Economia
BNDES registra lucro recorrente de R$ 11,2 bi em 9 meses com crescimento de 14,2%
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que acumulou um lucro recorrente de R$ 11,2 bilhões nos primeiros nove meses de 2025, refletindo um aumento de 14,2% em comparação ao período anterior. A carteira de crédito expandida do banco alcançou R$ 616 bilhões em 30 de setembro, que representa um crescimento de 5,3% em relação a dezembro de 2024 e é o maior valor registrado dos últimos nove anos.
De acordo com Alexandre Abreu, diretor Financeiro e de Mercado de Capitais, “O aumento na carteira de crédito e a baixa inadimplência são os pilares do crescimento sólido que estamos experimentando”.
A inadimplência controlada, que permaneceu em 0,008% nos 90 dias até setembro, está abaixo da média do Sistema Financeiro Nacional (SFN). O BNDES obteve o terceiro maior lucro líquido entre as instituições financeiras brasileiras, totalizando R$ 17,2 bilhões.
Por outro lado, o lucro contábil apresentou uma queda de 9,1%, atribuída principalmente à redução dos dividendos da Petrobras. Alexandre Abreu e o presidente Aloizio Mercadante explicaram que os dividendos somaram R$ 4,2 bilhões, resultado de uma queda de 53% nos dividendos pagos pela Petrobras, o que representou R$ 1,9 bilhão a menos.
Desde janeiro de 2023, a carteira de investimentos societários do banco variou em R$ 20,9 bilhões, com vendas no valor de R$ 4,8 bilhões e proventos recebidos de R$ 23,7 bilhões, totalizando um rendimento de R$ 49,4 bilhões.
A carteira total de investimentos atingiu R$ 83,6 bilhões, um aumento de 1,8% em relação a dezembro de 2024, devido à valorização de participações em empresas não coligadas e à venda de ações. As principais empresas investidas continuam sendo Petrobras, JBS, Eletrobras e Copel.
O Índice de Basileia, indicador de solidez financeira do banco, recuou de 28,2% em 31 de dezembro de 2024 para 25,8% em 30 de setembro de 2025.

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