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Moraes mantém prisão de Marcelo Câmara por risco à investigação
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou nesta sexta-feira, 14, a continuidade da prisão preventiva do coronel Marcelo Câmara.
Na decisão, o ministro destacou que a prisão é necessária para impedir possíveis tentativas de atrapalhar o andamento do processo e garantir a aplicação da lei e a ordem pública.
“A tentativa do réu, através de seu advogado, de acessar informações que estavam sob sigilo do acordo de colaboração premiada de Mauro César Barbosa Cid demonstra o perigo que a liberdade do réu representa, numa ação para dificultar as investigações”, escreveu Moraes.
O ministro ressaltou que os motivos que motivaram a prisão em junho continuam válidos, sem nenhum novo fato que justifique a revogação da medida.
Marcelo Câmara é acusado de integrar o “núcleo de gerenciamento” do esquema golpista. O julgamento dele está marcado para dezembro na Primeira Turma do STF.
A detenção do coronel foi decretada após seu advogado na época, Eduardo Kuntz, revelar conversas que teria tido com o tenente-coronel Mauro Cid durante o processo de delação premiada.
Na ocasião, o acordo de delação estava sob sigilo, e Marcelo Câmara estava proibido de se comunicar com outros investigados, inclusive por intermédio de terceiros. Moraes avaliou que o coronel descumpriu essa restrição por meio do seu advogado.

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