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Metrô de São Paulo altera regras dos assentos preferenciais em novembro

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Você percebeu que as placas que indicam os assentos preferenciais no Metrô de São Paulo estão diferentes? Em três composições que circulam nas linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, a sinalização dos assentos preferenciais foi temporariamente modificada: todas as placas foram trocadas por novas sinalizações com a mesma cor dos assentos comuns e setas que apontam em várias direções.

Essas novas placas trazem a mensagem: “Durante o Mês da Gentileza, lembramos: quando todos os assentos estão ocupados, todos os assentos são preferenciais. Seja gentil”.

O Metrô implantou essa ação para promover a empatia e o respeito entre os passageiros em comemoração ao Dia Mundial da Gentileza, celebrado em 13 de novembro. Essa campanha, que vai até o final do mês, destaca um princípio simples: a gentileza não tem assento reservado. Ao alterar a cor das placas e reposicionar o símbolo dos assentos preferenciais, o Metrô chama atenção para esse espaço. A legislação determina que 10% dos assentos sejam reservados para pessoas com prioridade, porém o Metrô disponibiliza mais lugares do que o exigido. Uma pesquisa de comportamento realizada em 2025 apontou que a falta de respeito aos assentos preferenciais é uma das situações que mais incomodam, sendo que 51% dos passageiros afirmaram que isso acontece frequentemente.

Além das aproximadamente 240 placas modificadas, a campanha será divulgada em painéis digitais nas estações, monitores da TV Minuto e por meio de avisos sonoros nos trens e estações, com mensagens como: “Qual é a cor do assento preferencial? Isso faz diferença? Se você for gentil, todos os assentos são preferenciais”.

Essa iniciativa está alinhada com outras campanhas recentes do Metrô, que visam a cidadania e a boa convivência, baseando-se em princípios da ciência comportamental para promover mudanças duradouras. O objetivo é que essa ação simbólica inspire uma prática constante: ceder o lugar para quem mais precisa, independentemente da cor do assento ou da placa. Um gesto simples que quebra a rotina automática e provoca reflexão sobre como podemos ajudar o próximo naquele momento.

A mesma pesquisa também destacou outras atitudes que causam incômodo, como: não esperar os passageiros desembarcarem antes de entrar; ficar parado na porta atrapalhando o fluxo; empurrar para embarcar ou desembarcar; e tentar entrar ou sair após o fechamento das portas, ações inadequadas que, segundo mais de 60% dos entrevistados, ocorrem com frequência.

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