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Trump concede perdão pela segunda vez a manifestante preso após invasão do Capitólio

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Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, concedeu pela segunda vez o perdão a um integrante de um grupo paramilitar que participou dos eventos violentos de 6 de janeiro de 2021 no Capitólio. Este indivíduo estava detido por porte ilegal de armas.

Anteriormente, Trump já havia perdoado Dan Wilson, membro do grupo extremista ‘Oath Keepers’, logo após deixar o cargo em 20 de janeiro, junto com outros mais de 1.500 envolvidos.

Wilson enfrentava também uma condenação de cinco anos por posse ilegal de armas em sua residência em Kentucky, pena que não foi coberta pelo perdão inicial emitido por Trump.

Um decreto presidencial divulgado na última sexta-feira, e obtido pela AFP, declarou que o novo perdão concedido é total e sem condições.

Os advogados de Wilson, George Pallas e Carol Stewart, comunicaram que seu cliente sentiu grande alívio ao retornar para sua família após passar sete meses preso. A sentença original previa sua soltura apenas para 2028.

Inicialmente, a administração Trump alegou em fevereiro que o perdão não abrangia a sentença por posse de armas, pois esta não estaria relacionada às ações no Capitólio. Contudo, o Departamento de Justiça revisou essa posição semanas depois, determinando que o perdão deveria valer também para crimes com armas, tendo em vista a investigação do FBI sobre os atos de violência.

Trump costuma minimizar os acontecimentos do Capitólio, descrevendo-os como uma “manifestação de afeto” e um “dia de amor”.

Na data de 6 de janeiro de 2021, centenas de apoiadores do ex-presidente invadiram o edifício do Capitólio na tentativa de impedir a confirmação da vitória eleitoral de Joe Biden.

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