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Nigéria e EUA dialogam sobre segurança após alertas de Trump
Nigéria está mantendo conversações com os Estados Unidos após as declarações do presidente Donald Trump sobre uma possível intervenção militar, motivada pelo assassinato de cristãos por grupos jihadistas no país, informou o ministro das Relações Exteriores nigeriano em entrevista à AFP nesta segunda-feira (17).
O chanceler Yusuf Tuggar explicou, em Abuja, que o diálogo se concentra em encontrar formas de colaborar para enfrentar os desafios de segurança que impactam mundialmente.
Em novembro, Trump afirmou ter solicitado ao Pentágono que preparasse um plano de ataque para a nação africana mais populosa, citando que extremistas islâmicos estão atacando cristãos em grande escala.
Indagado se acreditava na possibilidade de ação militar americana, Tuggar declarou não crer nisso, destacando que as conversas continuam e têm avançado.
O presidente dos EUA havia afirmado que o cristianismo no país enfrenta uma ameaça grave e alertou que, caso os assassinatos não parem, os Estados Unidos poderiam agir de forma rápida e severa.
Nigéria, com uma população de cerca de 230 milhões, é dividida entre um sul majoritariamente cristão e um norte predominantemente muçulmano.
O país enfrenta variados conflitos, incluindo revoltas jihadistas, que têm vitimado indiscriminadamente tanto cristãos como muçulmanos.

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