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Imigrante chinês rendia R$ 100 mil mensais com venda de joias
Su Jingwei, empreendedor chinês, faleceu aos 35 anos na madrugada do último sábado (15/11) no bairro da Liberdade, centro de São Paulo. Ele declarou em 2017 à Justiça que obtinha uma renda mensal de aproximadamente R$ 100 mil comercializando joias e pedras preciosas.
Naquela ocasião, Jingwei foi denunciado por sua então companheira por violência doméstica e ameaça. Durante uma investigação, a polícia encontrou em sua residência em Perdizes uma arma calibre 22, juntamente com 17 munições intactas e um silenciador.
Sem documentação para portar a arma, Jingwei foi detido em flagrante em 31 de julho de 2017. Em audiência, ele declarou atuar de modo informal na venda de pedras preciosas, justificando a posse da arma como meio de proteção devido à visibilidade de seu negócio. A Justiça requisitou à Receita Federal a comprovação da renda, porém não houve manifestação.
Su Jingwei passou um dia preso e foi liberado após pagamento de fiança no valor de R$ 5 mil. Também informou ser usuário de álcool e metanfetamina.
Além disso, enfrentava processo por agressões e ameaças à companheira, que relatou sofrer humilhações, tapas, chutes e ameaças de morte durante a gravidez. Após a prisão, ele teve medidas cautelares impostas, incluindo afastamento do lar e proibição de contato com a vítima.
Em dezembro de 2019, Jingwei foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto, com substituição por penas restritivas de direito, e em 2021 a pena foi aumentada para três anos. Ele não cumpriu as obrigações judiciais, e seu paradeiro tornou-se desconhecido por cinco anos, levando ao pedido de prisão preventiva.
O empresário também enfrentava ação judicial por dívida superior a R$ 300 mil com o Hospital e Maternidade Santa Joana referente a um parto e internação em 2021, cujo processo evoluiu à revelia por falta de defesa.
Su Jingwei foi assassinado a tiros no centro de São Paulo, com imagens mostrando que foi alvejado pelas costas. Nenhum bem foi roubado, indicando possível execução. A polícia investiga o caso, e diligências estão em andamento para esclarecer os fatos.

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