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Lula aprova nova política de defesa para o país
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que estabelece a Política Nacional de Defesa, a Estratégia Nacional de Defesa e o Documento de Diretrizes da Defesa Nacional. Com isso, todas as instituições da administração pública federal devem incluir em seus planejamentos ações que contribuam para o fortalecimento da defesa do Brasil.
Segundo o decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU), o Ministério da Defesa ficará responsável por coordenar a atualização desses documentos, contando com a participação de um grupo composto por outros 12 ministérios.
A Política Nacional de Defesa é o principal guia que orienta as ações voltadas para a proteção do país, tendo como base a análise dos contextos nacional e internacional. Essa política prioriza a prevenção contra ameaças externas e define metas que visam fortalecer a defesa nacional, especialmente aprimorando as capacidades do Estado brasileiro.
O cenário internacional atual é marcado por incertezas e tensões entre as principais potências mundiais, diferente dos períodos anteriores marcados por dinâmicas bipolares ou unipolares. O Brasil mantém uma postura de multipolaridade, condizente com sua tradição universalista na política externa. A atuação em grupos como o BRICS proporciona maiores possibilidades de cooperação internacional em benefício do país, e a diversificação de parcerias externas ajuda a diminuir os riscos vinculados à dependência no setor de defesa.
A Estratégia Nacional de Defesa destaca três áreas tecnológicas fundamentais: a nuclear, a cibernética e a espacial. Cada uma dessas áreas possui diretrizes específicas e exige uma liderança centralizada, além da integração entre diferentes setores e conhecimentos. A Marinha do Brasil é responsável pelo setor nuclear, o Exército atua no setor cibernético, e a Força Aérea gerencia o setor espacial, garantindo a coordenação eficiente dessas tecnologias estratégicas.

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