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Motociclista foge após atropelar homem por medo

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Um motociclista que atropelou e causou a morte de Valmir Santos Sena, 72 anos, afirmou em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que deixou o local do acidente por temor.

Wevérton Pereira de Mâcedo, 39 anos, está cumprindo prisão domiciliar monitorada por tornozeleira eletrônica devido a outro delito. Ele foi detido em sua residência na noite da segunda-feira (17/11) por policiais militares, admitindo ser o responsável pelo atropelamento fatal, e liberado após prestar depoimento.

Ele disse que não se apresentou antes por achar que seria um flagrante e pretendia se entregar três dias depois na delegacia da Ceilândia.

De acordo com o motociclista, ao perceber que um carro acelerava, ele também aumentou a velocidade para 60 km/h, acreditando que não havia pedestres na faixa. Infelizmente, Valmir estava em um ponto cego e foi atingido.

Após o choque, o motociclista afirmou ter ficado atordoado e assustado com a reação das pessoas e, com medo pela própria segurança, saiu do local. Ele disse ter perdido o celular no acidente e que um bombeiro militar já havia acionado o socorro.

Ele também explicou que comprou a moto usada no acidente, mas a devolveu ao antigo dono, comprometendo-se a entregar a motocicleta à polícia para perícia e apreensão.

Vítima voltava da casa da irmã

Valmir Santos levava um brinquedo para o neto quando foi atropelado, tendo o presente caído na faixa de pedestres. O corpo foi velado em Taguatinga.

Ferido gravemente, Valmir foi levado ao Hospital Regional de Ceilândia, intubado e transferido para o Hospital de Base, onde foi constatada a morte encefálica e, posteriormente, a confirmação da morte ocorreu no domingo (16/11).

Testemunhas relataram que outros veículos pararam para a passagem do pedestre. O motociclista, conduzindo uma Yamaha preta, passou rapidamente, atingindo o idoso e fugindo sem prestar socorro.

Uma sobrinha da vítima afirmou que ele sempre realizava esse trajeto para visitar a avó e que travessia foi feita corretamente.

Investigação e enquadramento legal

A PCDF comunica que o caso é tratado como homicídio culposo, sem intenção de matar, conforme o Código de Trânsito Brasileiro.

O suspeito foi ouvido após mais de 48 horas, acompanhado de advogado, e liberado conforme a legislação vigente, sem mandados de prisão em aberto contra ele.

A 24ª Delegacia de Polícia está conduzindo investigações para esclarecer todos os detalhes do caso.

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