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João Campos critica politização e destaca desespero da oposição

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O prefeito do Recife e presidente nacional do PSB, João Campos, que é visto como um possível candidato ao governo de Pernambuco no próximo ano, comentou sobre a forma como algumas pautas relacionadas à cidade têm sido politizadas pelos adversários, como se a eleição já estivesse acontecendo.

Temas como o abandono do Centro, a reforma da Ponte Giratória interditada desde junho de 2022 e a construção do Hospital da Criança, prevista inicialmente para dezembro passado, têm ultrapassado os limites municipais e chegado à Assembleia Legislativa.

Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, João Campos analisou com naturalidade essa politização e destacou o plano de revitalização do Centro, com foco em incentivar a moradia na região.

Ele explicou o perigo que a ponte corre de desabar e como o que inicialmente seria uma manutenção se tornou uma reconstrução, com previsão de entrega para o início do próximo ano.

Sobre o hospital infantil, informou que o projeto foi ampliado e que 80% das obras já foram concluídas, com previsão de término para o primeiro trimestre de 2026.

“Quando tiramos os projetos do papel, agradamos a maioria e desagradamos a oposição. Vamos continuar trabalhando, enquanto a oposição fica cada vez mais desesperada ao ver as ações acontecerem e as pessoas aprovarem o que está sendo feito.”

Sem mencionar diretamente a governadora Raquel Lyra (PSD), sua provável concorrente na próxima eleição, João Campos direcionou críticas para a base governista na Assembleia Legislativa que tem questionado a administração do Recife.

“Se eu fosse essas pessoas, estaria focado em ajudar o governo e trabalhar mais por Pernambuco, não perderia tempo com essas questões. Mas cada um decide o que faz.”

Experiência na chapa

Formado em engenharia, o prefeito afirmou que a Frente Popular terá candidato a governador em Pernambuco, e o desafio está em definir a composição da chapa. “Temos conversado de maneira transparente e equilibrada.” Para ele, os problemas principais são prometer o que não pode cumprir e não ter um nome forte para a candidatura. “Pior é ser candidato só por si mesmo.”

Compromisso com as creches

João Campos ressaltou que já dobrou o número de vagas em creches e pretende triplicar essa oferta. Negou rivalidade com Raquel Lyra, apelidada de Racreche pela oposição, afirmando não apenas palavras, mas ações efetivas. A oposição cobra a entrega das 250 creches prometidas pela governadora, sem nenhuma conclusão até o momento.

Colaboração entre poderes

Apesar de disputar a governança com Raquel Lyra, João Campos evita reclamações sobre a relação com o governo estadual. “Não perco tempo com queixas. Faço minha parte e, quando possível, até a parte dos outros que não estejam cumprindo seu papel. Trato bem as pessoas.”

Importância dos prefeitos

Como presidente nacional do PSB, ele reconhece a relevância do apoio dos prefeitos às candidaturas ao governo do estado. Acredita que esse apoio deve crescer, embora avalie que, no momento, os prefeitos não definem o resultado das eleições.

“Os prefeitos ainda não são decisivos no resultado eleitoral, mas acredito que essa influência aumente com o tempo.”

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