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Quatro mortos em Gaza após novos ataques israelenses
Quatro indivíduos, entre eles uma criança de apenas um ano, perderam a vida nesta quinta-feira (20), durante recentes ataques aéreos conduzidos por Israel no sul da Faixa de Gaza, conforme informado por autoridades locais, em meio a acusações recíprocas de descumprimento da trégua.
Segundo uma fonte do Ministério do Interior de Gaza, sob o controle do movimento islamista Hamas, os bombardeios cessaram às 05h00 (meia-noite no horário de Brasília), embora os disparos de artilharia israelense permaneçam na área.
Israel e Hamas têm se acusado mutuamente desde quarta-feira por violações ao delicado cessar-fogo estabelecido em 10 de outubro.
O Exército israelense relatou disparos direcionados à região onde suas tropas atuam em Khan Yunis, enquanto as autoridades de Gaza reportaram 27 mortes decorrentes dos ataques daquele dia.
Na quinta-feira, a Defesa Civil de Gaza comunicou o resgate de três corpos e o atendimento a 15 feridos em um bombardeio israelense que atingiu uma residência a leste de Khan Yunis.
Em entrevista à AFP, o Exército confirmou a realização de ataques visando desmantelar infraestruturas ligadas a grupos terroristas.
O hospital Nasser de Khan Yunis confirmou a morte de três pessoas, incluindo uma menina de um ano, todas pertencentes à mesma família.
Outra morte foi registrada a leste da localidade em um ataque realizado por drone, segundo dados dos serviços de emergência do Ministério da Saúde de Gaza e do hospital Nasser.
Os ataques de quarta-feira representam uma das ações mais letais do Exército israelense contra Gaza desde o início do cessar-fogo intermediado pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O conflito teve início em 7 de outubro de 2023 com um ataque do Hamas no sul de Israel, que resultou em 1.221 mortos, de acordo com levantamento baseado em dados oficiais.
Como represália, a ofensiva israelense em Gaza causou mais de 69.500 vítimas fatais, conforme os dados do Ministério da Saúde de Gaza, cuja confiabilidade é reconhecida pela ONU.

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