Centro-Oeste
Motociclista que causou morte de pedestre já teve prisão por dirigir alcoolizado
Wevérton Pereira de Mâcedo, motociclista de 39 anos, que atropelou e matou Valmir Santos Sena, 72 anos, em Ceilândia (DF), já tinha antecedentes criminais relacionados a tráfico de drogas e direção sob efeito de álcool.
A primeira infração grave ocorreu em junho de 2019, quando foi detido após manobras perigosas na via pública, apresentando sinais de embriaguez e recusando o teste do bafômetro, além de estar com a carteira de habilitação suspensa. Ele recebeu uma sentença judicial que incluiu prisão e suspensão do direito de dirigir.
Em outra ocasião, a polícia o investigou por venda de drogas no Sol Nascente, Ceilândia. Durante a perseguição policial, ele tentou fugir para uma residência, onde foram encontradas drogas e dinheiro. Apesar de ter contestado a legalidade da abordagem, sua reclamação foi rejeitada pela Justiça. Atualmente, cumpre prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.
No dia do acidente fatal, Wevérton atropelou Valmir em uma faixa de pedestres enquanto este entregava um brinquedo ao neto. Testemunhas relataram que outros veículos haviam parado, mas a motocicleta avançou em alta velocidade, atingindo o idoso, que faleceu no dia seguinte. Após o atropelamento, o condutor fugiu sem prestar socorro, alegando ter agido por medo e confusão.
Em depoimento, Wevérton admitiu a fuga do local, justificando a perda do celular no acidente e que um bombeiro já havia acionado o socorro. Ele também informou que havia devolvido a motocicleta envolvida para seu antigo proprietário.
Valmir Santos Sena estava retornando da casa da irmã quando foi atropelado e levava um brinquedo para seu neto, presente que ficou caído na faixa de pedestres. Seu velório ocorreu no Cemitério Campo da Esperança, em Taguatinga.
A Polícia Civil do Distrito Federal trata o caso como homicídio culposo, devido à ausência de intenção de matar, conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro. O suspeito foi ouvido e liberado após o depoimento, não havendo mandados de prisão em aberto. A 24ª Delegacia de Polícia instaurou inquérito para apurar os fatos.
A defesa de Wevérton Pereira de Mâcedo não foi localizada para comentar o caso.

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