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ASFALTO NOVO sem verba
O Programa Asfalto Novo, lançado pelo GDF em 29 de maio de 2013 e que pretendia recuperar 6 mil quilômetros da malha viária do Distrito Federal, atingiu, até novembro deste ano, pouco mais de 10% do que foi pretendido. De acordo com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), as obras estão paradas por “falta de disponibilidade orçamentária”.
Segundo o órgão, o programa, que estava na fase de execução da segunda etapa quando foi interrompido, entregou somente 872 km de malha viária recapeada. A Novacap informou, ainda, que “as obras serão retomadas assim que essas disponibilidades [orçamentárias] sejam restabelecidas”.
Quando o Asfalto Novo foi lançado, o governador Agnelo Queiroz fez questão de afirmar que o programa seria finalizado até o final deste ano. “Até 2014, seis mil quilômetros da malha viária do DF, que tem o total de 11,7 mil, serão reconstruídos. A primeira fase do programa atenderá as áreas centrais de Brasília para recepcionar os grandes eventos”, disse na época. Apesar de estar parado atualmente, a Novacap informou que a terceira etapa está em processo de licitação e que a quilometragem prevista para recuperação nessa última fase é de 1.934 km. Dessa forma, a segunda etapa, quando retomada, terá de renovar ainda 3.194 km de malha viária.
ORÇAMENTO – A previsão inicial do governo era de gastar R$ 771 milhões na recuperação de 6 mil quilômetros de asfalto. No entanto, foram gastos, segundo a Novacap, mais de 50% (R$ 437,2 milhões) desse orçamento em apenas 872 km de pistas recapeadas – cerca de R$ 500 mil por cada quilômetro renovado. Mesmo que o próximo governo dê continuidade ao programa, o volume de recursos investidos terá de ser revisto.
De acordo com a assessoria do futuro governador do DF, Rodrigo Rollemberg, “havendo previsão em caixa, nenhum projeto será cancelado”. Ainda de acordo com a assessoria, a equipe de transição está analisando os dados e estudando caso a caso. “É claro que é preciso investir e renovar a malha viária do Distrito Federal. No entanto, no caso do Asfalto Novo, é preciso avaliar com cuidado a situação atual do programa para decidirmos o que pode ser feito”, ponderam.
Fonte: Alô
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