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Bolsonaro aceitou prisão da PF sem resistência e Michelle não estava em casa
Na manhã do último sábado, por volta das 6h10, agentes da Polícia Federal chegaram à residência do ex-presidente Jair Bolsonaro para informar sobre a ordem de prisão preventiva emitida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Bolsonaro recebeu a equipe da PF pacificamente e não apresentou resistência à prisão. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não se encontrava no local, pois havia viajado para participar de um evento do PL no Ceará. Ela foi informada sobre a ação policial por telefone.
A deputada Rosana Valle (PL-SP) relatou em rede social que estava acompanhando Michelle Bolsonaro no momento em que recebeu a notícia. Segundo ela, a deputada declarou que a situação não os abala e que Michelle está retornando para Brasília.
Os advogados do ex-presidente foram surpreendidos, já que na véspera haviam solicitado ao STF que a prisão fosse cumprida em regime domiciliar por motivos de saúde.
A operação da Polícia Federal foi definida um dia antes pela Diretoria de Inteligência Policial, após a decisão do ministro Alexandre de Moraes. Atendendo a pedido da PF, o ministro determinou que a prisão fosse efetuada sem o uso de algemas e sem exposição midiática, tendo em vista o risco de perturbação da ordem pública devido à convocação de vigília na porta do condomínio do ex-presidente.
Embora incomum, prisões em finais de semana podem ser realizadas em casos urgentes, como já ocorreu anteriormente, por exemplo, com o ex-ministro Walter Braga Netto.
A ordem de prisão preventiva contra Bolsonaro já havia sido requerida pela PF em julho, dentro da investigação relacionada a atos do ex-presidente e seu filho, Eduardo Bolsonaro, para influenciar o andamento de processo sobre tentativa de golpe.
Na ocasião, Alexandre de Moraes havia optado por medidas intermediárias, como o uso de tornozeleira eletrônica e posteriormente prisão domiciliar após descumprimento de condições impostas. Somente com a nova solicitação da PF, o ministro decidiu pela prisão preventiva.
Bolsonaro foi conduzido à carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde uma cela tinha sido adaptada para recebê-lo em caso de prisão preventiva.

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