Deputado afirma que prisão de Bolsonaro favorece interesses da esquerda

Após a detenção de Jair Bolsonaro (PL) na manhã deste sábado (22/11), apoiadores do ex-presidente se manifestaram em sua defesa nas redes sociais. O deputado Alberto Fraga (PL) criticou a ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Em uma publicação no Instagram, Fraga repudiou a decisão tomada por Moraes, acusou a esquerda e classificou a detenção como uma “ação política”: “Novamente presenciamos uma decisão política disfarçada de justiça. A prisão decretada hoje na residência do presidente Bolsonaro demonstra claramente que o propósito é removê-lo do cenário para atender aos interesses políticos da esquerda”.

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) descreveu a prisão do ex-presidente como uma “injustiça enorme” e alertou que a vida dele está em perigo.

“Mais uma injustiça enorme! Decisão severa de Alexandre Moraes manda prender preventivamente Jair Bolsonaro, que foi retirado de sua casa. E qual a justificativa? A vigília organizada por seus aliados. Bolsonaro é inocente e sua prisão coloca em risco a vida do maior representante da direita”, declarou a deputada nas redes sociais.

Por sua vez, a vice-governadora Celina Leão, uma aliada próxima do ex-presidente e amiga pessoal da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, publicou em suas redes sociais uma foto ao lado do casal com a legenda: “A última palavra é sempre de Deus. Nossa alma espera no Senhor; ele é quem nos ajuda e nos protege”. Salmo 33:20, afirmou Celina.

A prisão

Bolsonaro foi detido pela Polícia Federal (PF) em Brasília (DF), por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes.

A solicitação de prisão partiu da PF, que alegou o risco de fuga do ex-presidente durante a vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro em frente ao condomínio de seu pai.

Na decisão que autorizou a prisão, Moraes também destaca que Bolsonaro violou a tornozeleira eletrônica por volta da meia-noite deste sábado, conforme monitoramento.

“O Centro de Integração de Monitoramento Integrado do Distrito Federal notificou esta Suprema Corte sobre a violação do equipamento de monitoramento eletrônico usado pelo réu Jair Messias Bolsonaro, às 0h08 do dia 22/11/2025. Tal informação revela a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para facilitar sua fuga, favorecida pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”, argumentou Moraes.