Ministério comenta acidente em subestação na Esplanada

O Ministério da Gestão, Inovação em Serviços Públicos (MGI), responsável pela administração do Bloco C da Esplanada dos Ministérios, divulgou um comunicado na tarde desta terça-feira (25/11) sobre o acidente ocorrido em uma subestação elétrica que resultou em ferimentos graves para um trabalhador, que sofreu queimaduras em 60% do corpo.

No total, 27 pessoas receberam atendimento médico, com seis delas sendo hospitalizadas. O MGI comunicou que o Bloco C permanecerá interditado durante o dia. O edifício está sem energia elétrica, mas não apresenta danos estruturais.

O incidente aconteceu na subestação externa ao Bloco C durante um serviço de manutenção realizado por funcionários terceirizados. Conforme informações iniciais, dois servidores estavam manuseando a rede elétrica quando a explosão ocorreu.

Equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) auxiliaram na evacuação do prédio, que também contou com o apoio da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Algumas pessoas chegaram a ficar presas em elevadores durante o início do incêndio.

A explosão resultou em múltiplos feridos, incluindo um homem com queimaduras severas e duas pessoas intoxicadas pela fumaça, que foram encaminhadas ao hospital. Outras 27 pessoas inalaram fumaça tóxica, mas a maioria sofreu apenas intoxicação leve.

Segundo nota da Companhia Energética de Brasília (CEB) Ipês, o trabalhador incapacitado usava uniforme anti-chamas e todos os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados no momento do acidente. A CEB acompanha de perto a situação do prestador de serviço e reforça que a subestação já está sob controle.

O MGI informou que seis ministérios estão localizados no Bloco C: o próprio Ministério da Gestão, Inovação em Serviços Públicos, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Ministério do Desenvolvimento Social, o Ministério da Igualdade Racial, o Ministério dos Povos Indígenas, e o Ministério das Mulheres. As secretarias dessas pastas foram orientadas para que seus servidores cumpram suas jornadas de trabalho em regime de teletrabalho durante o período de interdição.

O capitão Charles Palomino, do Corpo de Bombeiros, explicou que a maior parte dos atendimentos foi relacionada à inalação de fumaça tóxica, sendo que apenas três vítimas precisaram de transporte hospitalar.

A servidora Joana Silva, de 27 anos, relatou que, durante o incidente, algumas pessoas ficaram presas no elevador, mas a maioria conseguiu evacuar o edifício pelas escadas de incêndio com relativa calma apesar da situação de emergência.

O rápido controle do princípio de incêndio foi feito pelas equipes de brigada do prédio e pelo Corpo de Bombeiros Militar, evitando maiores danos e riscos à estrutura do edifício.