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Ex-ministro Anderson Torres é preso e levado para a Papudinha

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Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, foi conduzido ao 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM), conhecido como Papudinha, para iniciar o cumprimento de sua pena. Ele recebeu uma sentença de 24 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, com o Supremo Tribunal Federal (STF) declarando o fim de todos os recursos legais no processo nesta terça-feira (25/11).

Com a decisão definitiva, o ex-ministro Anderson Torres foi preso pela Polícia Federal (PF) na tarde da mesma data. No momento da chegada da polícia em sua residência no Jardim Botânico, Distrito Federal, ele não estava presente.

Na ocasião, Anderson Torres encontrava-se no escritório de seu advogado, Eumar Novacki, localizado no bairro Lago Sul, Distrito Federal. Ao ser informado sobre a presença dos agentes federais, comunicou sua localização e foi encaminhado à Papudinha, chegando por volta das 16h.

Na segunda-feira (24/11), a defesa de Anderson Torres solicitou ao STF a possibilidade de cumprimento da pena em unidades específicas, como a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, ou no Batalhão de Aviação Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal. A petição ressaltou que ele vem enfrentando quadro depressivo desde janeiro de 2023, fazendo uso contínuo dos medicamentos venlafaxina e olanzapina.

Condenação e contexto dos fatos

A Primeira Turma do STF discutiu e definiu a pena de 24 anos para Anderson Torres, sendo 21 anos e seis meses de reclusão e mais 2 anos e seis meses de detenção. Ele foi acusado de utilizar sua posição para manipular informações sobre as eleições presidenciais de 2022.

Segundo o ministro Alexandre de Moraes, no dia 30 de outubro de 2022, sob coordenação de Torres, foi organizada uma operação para impedir ou dificultar a chegada de eleitores às urnas pela Polícia Rodoviária Federal. Além disso, a conduta de Torres durante os episódios de 8 de janeiro de 2023, quando atuava como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, foi considerada, especialmente sua saída do país dois dias antes dos ataques, mesmo diante de alertas de inteligência que indicavam um risco iminente contra os Três Poderes.

Outra evidência que reforça a acusação foi a descoberta de um projeto de decreto golpista na residência de Anderson Torres. Esse documento apresentava uma tentativa irregular de interferência na Justiça Eleitoral, sendo interpretado como prova da intenção de subverter o processo democrático brasileiro.

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