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Defesa explica reação de Anderson Torres à prisão

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Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, teve sua defesa manifestada logo após sua detenção na tarde de terça-feira (25/11). Ele foi sentenciado a 24 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado e iniciará o cumprimento da pena.

Em comunicado assinado pelo advogado Eumar Novacki, a defesa relata que Torres recebeu a ordem de prisão com calma. No momento da ação da Polícia Federal (PF), ele estava no escritório de Novacki, localizado no Lago Sul (DF).

Durante uma conversa com seus representantes legais sobre a interposição de recurso — cujo prazo final é em 3 de dezembro — Torres foi informado da antecipação do trânsito em julgado da sentença e decidiu prontamente se apresentar no local indicado para o cumprimento da pena, o 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, conhecido popularmente como Papudinha.

A defesa lamenta que as diversas provas que demonstram que Anderson Torres não teve envolvimento direto ou indireto em qualquer tentativa de golpe de Estado não tenham sido consideradas na decisão que o condenou a uma pena severa de 24 anos de reclusão.

Tentativa de golpe

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou na terça-feira (25/11) que não há mais possibilidades de recurso no processo que condenou Anderson Torres e outros réus pelo crime de golpe de Estado, declarando o trânsito em julgado.

Torres chegou ao Papudinha por volta das 16h. No dia anterior, ele havia solicitado ao STF para cumprir a pena na Superintendência da PF em Brasília ou no Batalhão de Aviação Operacional (Bavop) da PMDF, pedido este que foi rejeitado.

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