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Chuva causa danos e deixa famílias desabrigadas em Águas Lindas

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As intensas chuvas que atingiram Águas Lindas de Goiás, região próxima ao Distrito Federal, nos dias recentes, destruíram completamente ao menos cinco residências e deixaram 12 famílias sem moradia. Além dessas casas, muitas outras sofreram diversos danos, como desabamento de muros e infiltração de água em vários cômodos. Alguns moradores relataram ainda a perda de eletrodomésticos e outros bens pessoais. Felizmente, não houve registro de feridos ou vítimas fatais.

Imagens da cidade mostram a destruição causada pelas enchentes: pedras, galhos e detritos foram levados pela enxurrada para dentro das residências, muitos muros cederam, e a prefeitura mobilizou máquinas para realizar a limpeza da área. A Defesa Civil realizou avaliações para medir os danos provocados.

Diante da situação crítica, Dr. Lucas, prefeito do município, declarou estado de emergência após dias de chuvas severas que causaram alagamentos, danos estruturais e desalojaram várias famílias. Ele formou um comitê para coordenar as ações imediatas e o planejamento das próximas etapas. A Companhia de Desenvolvimento de Águas Lindas (Codeal) assumiu o Grupo de Trabalho de Reconstrução para auxiliar nessa tarefa.

Dr. Lucas afirmou que todas as secretarias municipais estão engajadas para prestar apoio às pessoas afetadas, enfatizando a união de esforços para acolher quem se encontra em situação vulnerável. O prefeito informou que o município não possui recursos suficientes para realizar as obras de recuperação por conta própria, e que o decreto será encaminhado aos governos estadual e federal para formar uma força-tarefa que auxilie Águas Lindas.

O decreto de estado de emergência tem validade mínima de 180 dias e abrange áreas urbanas e rurais que foram afetadas por enxurradas, alagamentos, erosões e outros prejuízos. Entre as medidas emergenciais, o Centro de Convivência do Idoso servirá como local de apoio para as famílias desalojadas, com possibilidade de uso de escolas municipais caso a demanda aumente.

Jessica Ferreira de Moura, moradora do bairro Barragem IV, relatou ter sido acordada pelo barulho da água invadindo sua casa durante a madrugada. Ela vive com os dois filhos de 13 e 7 anos e não quer deixar o imóvel por receio de perder tudo que possui. Segundo ela, essa é a terceira vez que a casa é invadida pela enchente, e mesmo com reforço no muro, a força da água fez a estrutura ceder.

Manoel André, também morador do mesmo bairro, passou por momentos difíceis após sua casa ser inundada por lama, pedras e galhos trazidos pela enxurrada. Segundo ele, alterações feitas em uma residência vizinha aumentaram o volume de água acumulada, que invadiu vários imóveis. A prefeitura instalou barreiras e usou maquinário para tentar corrigir o problema, mas as intervenções vizinhas comprometeram os esforços.

Carliene da Silva Santos, esposa de Manoel, machucou a perna quando uma geladeira foi arrastada pela enchente e bateu nela. Devido à gravidade dos danos, a família perdeu todos os seus pertences e precisou deixar o imóvel por risco de desabamento.

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