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Anderson Torres revela uso de remédios psiquiátricos em audiência
Durante uma audiência de custódia, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, declarou que faz uso de medicamentos para tratamento psiquiátrico, incluindo cloridrato de venlafaxina, cloridrato de olanzapina e rivotril. Ele está detido no 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, situado no Complexo Penitenciário da Papuda, conhecido como “Papudinha”.
No encontro realizado nesta quarta-feira, o juiz auxiliar confirmou a prisão definitiva de Torres no processo relacionado à tentativa de golpe, cujo caso foi finalizado na última terça-feira. A audiência de custódia tem como objetivo avaliar a legalidade da prisão. Não houve qualquer relato de incidentes durante a execução da ordem.
Segundo o termo da audiência, “O detido não apontou nenhum abuso ou irregularidade por parte das autoridades policiais responsáveis pela prisão”. Torres foi capturado às 15h da última terça-feira em seu escritório de advocacia em Brasília.
Como delegado da Polícia Federal por formação, Anderson Torres foi sentenciado pela Primeira Turma do STF a 24 anos de prisão pela participação na tentativa de golpe de Estado no final de 2022.
No mesmo julgamento, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu uma pena de 27 anos e três meses de reclusão. Outros seis acusados também foram responsabilizados e receberam sentenças que variaram entre dois e 26 anos de prisão.
Os acusados foram condenados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, tentativa de extinguir o estado democrático de direito, dano agravado pela violência, ameaça grave ao patrimônio público e dano a patrimônio protegido por lei.

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