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PF estuda plantão médico para atender Bolsonaro 24h, seguindo ordem de Moraes
A Polícia Federal está analisando maneiras de cumprir a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que exige atendimento médico contínuo para o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está detido desde sábado (22) na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
As autoridades avaliam a possibilidade de organizar uma escala entre médicos peritos para garantir a presença constante de atendimento médico. O tema ainda está em discussão.
A superintendência conta com um setor médico destinado aos servidores, mas não possui uma clínica equipada. Portanto, mesmo com peritos de plantão, o local não tem estrutura completa e, em caso de emergência, Bolsonaro precisaria ser levado a um hospital.
Na decisão que decretou a prisão preventiva do ex-presidente, Moraes estabeleceu que ele deve ter atendimento médico permanente devido ao seu histórico de saúde.
Na última quinta-feira, Bolsonaro sofreu uma crise de soluços e foi atendido na cela, conforme informado pela defesa e por dois de seus filhos. A equipe médica particular foi acionada para atendimento.
O vereador de Balneário Camboriú (SC), Jair Renan, informou na rede social X que seu pai teve dificuldades para dormir na noite anterior e que a crise de soluços se intensificou.
Ele também comunicou que os episódios de refluxo persistiram durante o dia.
Desde o atentado sofrido durante a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro passou por várias cirurgias e ainda apresenta sequelas desse episódio.
A prisão preventiva foi decretada após avaliação de Moraes que considerou risco de fuga e problemas relacionados ao uso da tornozeleira eletrônica.
Na terça-feira, o ministro também decidiu pela confirmação definitiva da condenação no processo relacionado à trama golpista, e determinou que Bolsonaro deve iniciar o cumprimento da pena na sede da Polícia Federal.


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