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Candidato favorito de Trump nega favorecimento por indulto a ex-presidente de Honduras

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Nasry Asfura, candidato à presidência de Honduras e preferido de Donald Trump, afirmou que o recente indulto concedido pelos Estados Unidos ao ex-presidente hondurenho, condenado por tráfico de drogas, não tem relação com as eleições que acontecem neste domingo (30).

O líder americano manifestou apoio a Asfura e alertou que poderia cortar a cooperação com Honduras caso o candidato não fosse eleito. Simultaneamente, ele declarou que concederia indulto a Juan Orlando Hernández, ex-presidente cumprindo uma sentença de 45 anos nos EUA por envolvimento com narcotráfico.

“Esse tema vem sendo discutido há meses e não está ligado ao processo eleitoral”, explicou o empresário de 67 anos depois de votar em Tegucigalpa, respondendo se o indulto lhe beneficiava.

Asfura disputa a presidência pelo Partido Nacional (PN), mesmo partido em que Hernández foi presidente entre 2014 e 2022.

O candidato negou ter qualquer ligação direta com o ex-presidente, embora tenha confessado que o indulto pode proporcionar alívio e esperança à família de Hernández.

“O poder de conceder indulto é exclusivo do presidente dos Estados Unidos”, ressaltou.

Trump declarou que só pretende trabalhar com Asfura, qualificando o candidato da esquerda, Rixi Moncada do partido Livre, como “comunista”, e o do Partido Liberal (PL), Salvador Nasralla, como “quase comunista” e pouco confiável.

O empresário e ex-prefeito da capital reafirmou que manter uma relação positiva com os Estados Unidos pode trazer benefícios para os hondurenhos que vivem tanto no país quanto nos EUA, considerando que a maior parte das exportações do país é destinada ao mercado americano.

“É fundamental buscarmos um diálogo saudável com os Estados Unidos para o progresso de nossa nação”, concluiu.

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