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Ouro sobe com expectativas para Fed e prata alcança novo recorde
O preço do ouro terminou o dia em alta nesta segunda-feira, 1º de dezembro, alcançando o maior valor desde outubro. Esse movimento foi impulsionado pela desvalorização do dólar e pela possibilidade crescente de um corte nas taxas de juros nos Estados Unidos ainda neste mês.
Na bolsa de metais da Comex, em Nova York, o contrato de ouro para fevereiro fechou com alta de 0,47%, cotado a US$ 1.741,8 por onça-troy. Já o contrato de prata para março teve um avanço expressivo de 3,5%, chegando a US$ 59,142 por onça-troy, após atingir máximo histórico durante a sessão.
Segundo o Deutsche Bank, a alta demanda por ETFs tem contribuído para um déficit na oferta de prata, o que também sustenta o preço do ouro. O banco projeta que a prata deve alcançar a faixa de US$ 58,50 em 2026 e US$ 60 em 2027.
Na semana anterior, o ouro já vinha mostrando forte valorização, tocando a máxima diária de US$ 1.749,6, o maior valor desde 21 de outubro.
Essa valorização ocorre no contexto de apostas por uma redução na taxa básica de juros pelos membros do Federal Reserve (Fed) na próxima reunião, uma chance que ultrapassa 80%, conforme dados do CME Group.
Analistas do Macquarie ressaltam que a moeda americana mais fraca contribui para o rali dos metais preciosos.
O Departamento Australiano de Estatísticas informou que as mineradoras locais estão aumentando seus investimentos na extração de ouro, com gastos de aproximadamente US$ 282,6 milhões no último trimestre, o maior valor desde 1994, ano em que os dados começaram a ser coletados, segundo a Bloomberg.


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