Petróleo sobe com corte de produção da Opep+ e atenção às tensões internacionais

Os contratos futuros do petróleo encerraram em alta superior a 1% nesta segunda-feira, 1º de dezembro, depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) confirmaram a manutenção da produção para o primeiro trimestre de 2026. Os investidores também acompanham de perto as negociações para um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, bem como a interrupção na distribuição de um oleoduto no Casaquistão.

O petróleo WTI para janeiro teve valorização de 1,31% (US$ 0,77), alcançando US$ 59,32 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), subiu 1,26% (US$ 0,79), fechando a US$ 63,17 o barril.

Os países membros da Opep+ concordaram em manter a produção atual no início de 2026, citando fatores sazonais, conforme divulgado no domingo, apoiando assim a alta nos preços.

Os investidores aguardam o encontro entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff, que ocorrerá em Moscou nesta terça-feira.

Na segunda, o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, realizou reuniões diplomáticas com seu colega francês, Emmanuel Macron, buscando negociar os termos de um possível cessar-fogo no conflito vigente. Apesar das negociações, o conflito persiste, e um ataque recente na costa russa do Mar Negro interrompeu as operações de um oleoduto importante para o Casaquistão.

Além disso, o presidente norte-americano, Donald Trump, declarou que o espaço aéreo venezuelano deve ser tratado como fechado, ressaltando que qualquer escalada na tensão pode afetar a exportação de cerca de 800 mil barris de petróleo bruto diariamente, de acordo com o banco ING.

No âmbito corporativo, a empresa francesa TotalEnergies firmou um acordo para vender uma participação de 40% em licenças de exploração na Nigéria para a Star Deep Water Petroleum Limited, uma subsidiária da Chevron.