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Almirante ordena novo ataque a barco perto da Venezuela

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O almirante Frank Bradley, chefe do Comando de Operações Especiais dos Estados Unidos, autorizou um novo ataque a um barco suspeito de tráfico de drogas, informou a Casa Branca nesta segunda-feira (1º). A ação teve como objetivo eliminar a ameaça representada pela embarcação após um primeiro bombardeio.

A porta-voz Karoline Leavitt declarou que Bradley atuou dentro de sua autoridade e conforme a lei para assegurar que o barco fosse destruído. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, aprovou o ataque, segundo a mesma fonte.

Os dois ataques aconteceram no dia 2 de setembro e marcam o início da ofensiva dos EUA no Caribe. Especialistas apontam que as mortes causadas se assemelham a execuções extrajudiciais, mesmo que os alvos fossem envolvidos com drogas.

Reportagens indicaram que no ataque inicial duas pessoas sobreviveram, mas foram eliminadas em uma operação subsequente autorizada por Hegseth. Na ocasião, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que 11 indivíduos ligados ao narcotráfico foram mortos naquele único ataque.

Após as ações, esforços de busca resgataram duas pessoas em um caso, mas outra vítima não foi localizada posteriormente.

Hegseth defendeu a legalidade dos ataques, destacando no X que a ação respeita o direito de conflito armado e foi aprovada por advogados militares e civis ao longo de toda a cadeia de comando.

Trump enviou uma frota militar ao Mar do Caribe para combater o tráfico de drogas na região, o que gerou tensão na área.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusa os EUA de usarem a luta contra o narcotráfico como justificativa para tentar derrubá-lo. Maduro afirma que seu país não produz drogas, mas serve involuntariamente como rota para o tráfico da cocaína originária da Colômbia.

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