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Centro-Oeste

Desembargador e líder anunciam greve dos caminhoneiros

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Em vídeo divulgado nas redes sociais, o aposentado Desembargador Sebastião Coelho e o representante da União Brasileira dos Caminhoneiros, Chicão Caminhoneiro, comunicaram que protocolarão uma ação oficial para legalizar a mobilização nacional da categoria, prevista para iniciar na quinta-feira, 4 de dezembro.

“Vamos formalizar o movimento para assegurar a legalidade jurídica da manifestação que começará em 4 de dezembro. O Doutor Sebastião Coelho estará presente e dará suporte jurídico necessário para que tudo ocorra conforme a legislação vigente”, informou Chicão.

“Agradeço a confiança da categoria e ofereço total apoio. Estarei ao lado dos caminhoneiros para prestar assistência jurídica e apoio durante todo o processo, que acredito será exitoso, considerando os pleitos apresentados”, afirmou o desembargador.

Os líderes ressaltam que a greve não está relacionada a nenhuma ideologia política, mas sim representa uma luta por melhores condições para a classe dos caminhoneiros.

  • Estabilidade no emprego para os caminhoneiros.
  • Cumprimento rigoroso das leis vigentes.
  • Revisão e reorganização do Marco Regulatório do Transporte de Cargas.
  • Aposentadoria especial após 25 anos de trabalho comprovado com recolhimentos fiscais ou documentos oficiais.

Paralisação em apoio à anistia

Sebastião Coelho, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, convocou recentemente uma mobilização em apoio à anistia para o político, atualmente na sede da Polícia Federal. Em sua rede social no Instagram, ele orienta os seguidores sobre a forma de realizar a paralisação, descrevendo-a como “a única saída possível”.

“Até aqui, fizemos tudo que estava ao nosso alcance, sem sucesso. Nosso objetivo é a anistia ampla e irrestrita, tanto para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro quanto para o presidente Bolsonaro, que representa a população. O destinatário da paralisação é o Congresso Nacional, que se encontra distante dos anseios do povo brasileiro”, declarou Coelho.

Segundo ele, todos os setores devem aderir à greve, exceto bombeiros, hospitais e ambulâncias. A paralisação será setorizada inicialmente, com líderes convocando seus grupos e outros segmentos se juntando posteriormente.

Greve dos caminhoneiros em 2018

Em 2018, caminhoneiros de todo o país organizaram uma greve que durou 10 dias, motivada pelos frequentes aumentos nos preços dos combustíveis, especialmente do diesel. A mobilização gerou impactos significativos, incluindo escassez de combustíveis e alimentos em diversas regiões.

A paralisação foi encerrada quando o então presidente Michel Temer aceitou atender algumas reivindicações apresentadas pela categoria.

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