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Homem preso por atropelar ex diz ter sofrido agressão e tortura

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Douglas Alves da Silva foi detido após atropelar e arrastar sua ex-namorada na Marginal Tietê, na zona norte de São Paulo. Ele afirma ter sido vítima de agressões e tortura pelos policiais no momento da prisão, ocorrida no último domingo (30/11).

Tainara Souza Santos teve as duas pernas amputadas após ser arrastada por mais de um quilômetro na manhã de sábado (29/11). Ela está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), porém não corre risco de morte.

Douglas foi capturado em um hotel na zona leste de São Paulo depois de fugir do local do acidente. Segundo o boletim de ocorrência, ele tentou tomar a arma de um policial durante a abordagem, sendo baleado no braço esquerdo e levado para atendimento emergencial no Hospital Municipal Vila Alpina antes de ser encaminhado à delegacia.

A defesa de Douglas afirma que ele não recebeu cuidados médicos adequados, permanecendo com a ferida aberta e correndo risco de infecção, sem receber sequer medicação para dor, mesmo após ter sido apresentado em audiência com perfuração por arma de fogo, constatada por todos os presentes.

Na segunda-feira (1º/12), o juiz Guilherme Eduardo Martins Kellner solicitou que a Corregedoria da Polícia Civil investigasse as alegações feitas pela defesa.

A Polícia Civil afirmou que a ação realizada no momento da prisão esteve em conformidade com a lei, e que Douglas foi autuado em flagrante por resistência e desobediência, tendo passado por atendimento médico e permanecido preso por decisão judicial após audiência de custódia.

Detalhes do crime

Câmeras de segurança registraram o momento em que Tainara Souza Santos foi atropelada e arrastada por Douglas Alves da Silva. As imagens mostram que ela caminhava com outro homem quando foi atingida por um carro preto.

Segundo amigos, Tainara perdeu um dos pés no instante em que foi arrastada e precisou ter ambas as pernas amputadas em alturas diferentes devido aos ferimentos. Ela também sofreu inchaço cerebral, porém sem gravidade significativa.

Versão do acusado

Douglas declarou estar arrependido e afirmou não reconhecer a vítima. Ele disse que estava em um bar quando se envolveu em uma briga para defender um amigo e, ao sair do local, viu Tainara acompanhada do outro homem. Ele afirmou que houve uma falha mecânica no carro e que não percebeu que a vítima estava embaixo do veículo, afirmando que parou em um posto de combustível, onde Tainara se soltou, mas fugiu por medo de agressão.

Investigação e prisão

As investigações indicam que Douglas conhecia Tainara e agiu por ciúmes e por não aceitar o fim do relacionamento. O delegado responsável afirmou que ele não parou o veículo intencionalmente para que Tainara escapasse.

Após o crime, Douglas contou o ocorrido à família e evitou entregar o carro às autoridades, levando-o até a casa de um ex-sogro. Ele foi preso no dia seguinte no hotel onde havia reservado um quarto. Durante a prisão, ele tentou agredir um policial e foi baleado.

Quem é a vítima

Tainara Souza Santos é mãe de dois filhos e é descrita por familiares e amigos como uma pessoa alegre e querida. Ela trabalhava na produção de uma agência de comércio eletrônico e gostava de aproveitar a vida com a família e amigos.

Família exige justiça

Os familiares, amigos e os advogados de Tainara afirmam que lutarão para que o culpado seja responsabilizado. A defesa destaca que o caso não ficará sem punição e que a justiça será alcançada.

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