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PF realiza ação contra ataques hackers a sites do Exército, Dataprev e Serpro

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A Polícia Federal está conduzindo nesta quarta-feira (3) uma operação focada em um grupo que efetuava ataques cibernéticos a websites governamentais por encomenda. Chamada de Operação Power OFF, a ação busca desarticular um esquema que usava plataformas específicas para facilitar esses ataques a sistemas públicos e privados.

De acordo com as investigações, o grupo foi responsável por ataques contra sites do governo federal, incluindo a própria Polícia Federal, Serpro, Dataprev e o Exército, entre 2018 e 2020. Em São Paulo e Santa Catarina, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária.

Os suspeitos são acusados de gerenciar plataformas que ofertavam esses serviços ilegais e também de serem usuários que contratavam os ataques. Conforme informado pela PF, essas plataformas possibilitavam que qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento técnico, pudesse pagar por ataques do tipo DDoS.

Os ataques caracterizam-se por sobrecarregar o sistema com acessos ou solicitações falsas, impedindo que o site ou serviço funcione normalmente. O objetivo é tirar do ar os sites ou serviços, tornando-os inacessíveis.

Este inquérito recebeu apoio internacional da polícia do FBI (Departamento Federal de Investigação), órgão de inteligência dos Estados Unidos.

Na terça-feira anterior, a Polícia Federal realizou outra operação para combater e investigar ataques cibernéticos contra parlamentares federais que manifestaram apoio ao projeto de lei conhecido como PL Antiaborto. Entre os alvos estavam sites dos deputados federais Eduardo Bolsonaro (SP), Alexandre Ramagem (RJ), Bia Kicis (DF) e Paulo Bilynskyj (SP).

A PF constatou que vários sites de parlamentares foram alvo de ataques coordenados, resultando em instabilidade e períodos de indisponibilidade que comprometeram a comunicação institucional e o trabalho legislativo.

O PL antiaborto, debatido na Câmara dos Deputados no ano anterior, causou grande repercussão. A proposta visava equiparar o aborto após a 22ª semana ao crime de homicídio, contando com o apoio da bancada evangélica. Na ocasião, o site oficial do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sofreu um ataque hacker que o deixou fora do ar.

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