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Centro-Oeste

DF lidera renda e registra menor analfabetismo no país

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O Distrito Federal apresenta o maior rendimento médio real do país e a menor taxa de analfabetismo, conforme dados recentes da Síntese de Indicadores Sociais divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 3 de dezembro.

Essa pesquisa anual aborda diversos temas sociais sob a ótica das desigualdades, incluindo Estrutura Econômica e Mercado de Trabalho, Padrão de Vida e Distribuição de Rendimentos, além de Educação.

O Distrito Federal mantém um rendimento médio real do trabalho principal mais elevado do país, atingindo R$ 4.889, e registra a menor taxa de analfabetismo, apenas 1,8%. Contudo, destaca-se também o maior índice de Gini da Região Centro Oeste, que reflete elevada desigualdade na distribuição de renda, com 15,3% da população vivendo abaixo da linha da pobreza. Por outro lado, a taxa de desocupação diminuiu para 9,7%, marcando a terceira redução anual seguida.

Desigualdade de Rendimento

De acordo com o IBGE, o índice de Gini evidencia que o Distrito Federal enfrenta a maior disparidade de renda entre todas as unidades federativas. Em 2024, a média de ganhos dos brancos foi 2,4 vezes superior (R$ 7.757) à das mulheres declaradas pretas ou pardas (R$ 3.170), mostrando a persistência da desigualdade estrutural observada ao longo dos últimos anos.

Ao analisar o rendimento-hora médio habitual do trabalho principal, a população ocupada na capital federal recebeu R$ 30,80 em média, enquanto aqueles com ensino superior completo receberam R$ 51,60, contrapondo-se aos R$ 13,60 dos indivíduos sem instrução ou com ensino fundamental incompleto.

A discrepância por sexo também é notável, com homens recebendo em média R$ 3.392 e mulheres R$ 3.178. Em termos de cor ou raça, os brancos possuem os maiores rendimentos médios (R$ 4.443), valor que supera em 73,2% o dos pardos (R$ 2.565) e em 88,2% o dos pretos (R$ 2.361).

Analfabetismo e Educação

O Plano Nacional de Ensino (PNE) busca erradicar o analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais até 2024. A taxa nacional em 2024 é de 5,3%, enquanto no Distrito Federal é a mais baixa dentre as unidades federativas, com apenas 1,8%.

Quanto ao nível de instrução, 38,9% da população com 25 anos ou mais no Distrito Federal possui ensino superior completo, seguida por 28,5% com ensino médio completo e 14,4% com ensino fundamental incompleto. Além disso, o percentual de pessoas entre 18 e 29 anos com pelo menos 12 anos de estudo é o mais alto do país, alcançando 84,5%, refletindo um aumento significativo em relação a 2016.

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