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Policial Federal Enfrenta Júri por Matar Homem em Festa no Barco

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Ricardo Matias Rodrigues, policial federal de 53 anos, foi inicialmente condenado a mais de 24 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Brasília em 2018, por ter disparado contra um homem durante uma festa em um barco em 2016. Contudo, o julgamento foi anulado pelo Superior Tribunal de Justiça em 2019 devido a erros processuais, o que levou à revogação da prisão domiciliar que havia sido imposta.

O processo foi reiniciado e Ricardo Matias será novamente julgado no Júri de Brasília em 16 de dezembro, às 9h, apesar das tentativas da defesa para suspender o novo júri.

O incidente ocorreu a bordo do barco ‘Lake Palace’, ancorado no píer do Clube Motonáutica, situado no Lago Paranoá, em Brasília. Ele será acusado formalmente de homicídio qualificado, com agravantes de motivo fútil e uso de meio que impediu a defesa da vítima, o bancário Cláudio Muller, de 47 anos. Além desse crime, responde pelo disparo em Fábio Cunha, que sobreviveu ao ferimento no peito.

Ricardo Matias, que admite ter efetuado os tiros, continua respondendo ao processo em liberdade e permanece ativo na Polícia Federal após sete anos do ocorrido.

O Incidente

As versões das testemunhas variam, porém todas concordam que um desentendimento entre algumas mulheres presentes deu início à confusão que culminou no crime.

A esposa de Cláudio afirma ter sido agredida pela companheira do policial. Cláudio e Fábio teriam buscado esclarecimentos, provocando o confronto.

De acordo com Ricardo Matias, durante a celebração do aniversário de três mulheres no Lake Palace, ele foi atacado por Cláudio e Fábio. Ele relata que sacou sua arma e pediu que parassem, atirando em ambos após a ordem ser ignorada e solicitou ajuda médica imediatamente.

Ele afirmou agir em legítima defesa, entregou a arma à polícia e foi liberado após firmar compromisso de participação nos trâmites legais.

Testemunhas, entretanto, contestam que o policial tenha se identificado como tal. Ricardo Matias admitiu consumo de álcool na festa, porém seu advogado, Antônio Rodrigo Machado, garante que foram apenas duas ou três taças de vinho.

Sobre a Vítima Fatal

Cláudio Muller trabalhava como assessor em tecnologia da informação no Banco do Brasil, nasceu no Rio de Janeiro e estava em Brasília desde 1998. Ele deixou duas filhas, de 22 e 9 anos, a esposa e um enteado.

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