Economia
Governo vende duas áreas do pré-sal com apoio da Petrobras e arrecada R$ 8,7 bi
Com o apoio da Petrobras, o governo conseguiu vender duas das três áreas do pré-sal disponíveis em leilão realizado pela PPSA na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) nesta quinta-feira de manhã. O objetivo principal do leilão era aumentar a arrecadação da União, mas foram arrecadados apenas R$ 8,7 bilhões dos R$ 10,2 bilhões esperados.
O leilão teve como foco a venda da participação da União em áreas não contratadas nas jazidas de Mero, Atapu e Tupi, todas localizadas na Bacia de Santos, dentro da região do pré-sal. Embora esses três campos já estejam em produção, as jazidas se estendem além das áreas atualmente contratadas.
A expectativa era arrecadar pelo menos R$ 10,2 bilhões, referentes a 3,50% em Mero, 0,83% em Tupi e 0,95% em Atapu. Sete empresas se habilitaram para participar, mas somente Petrobras e Shell apresentaram propostas, resultando em um leilão sem competição.
Mero
O consórcio formado por Petrobras e Shell arrematou a área de Mero, na Bacia de Santos. O valor pago foi de R$ 7,791 bilhões, com um ágio de 1,90% em relação aos R$ 7,646 bilhões previstos no edital. Apenas essas duas empresas participaram com propostas.
A jazida é operacionalizada pela Petrobras e tem Shell, TotalEnergies, CNOOC e CNPC como sócias.
Atapu
A área de Atapu, que tinha lance mínimo de R$ 863,324 milhões, também foi adquirida pelo consórcio da Petrobras e Shell. A oferta conjunta foi de R$ 1,001 bilhão, com um ágio de 16%. Atualmente, o campo é operado pela Petrobras, com Shell e TotalEnergies como sócias.
Tupi
A área de Tupi, que tinha lance mínimo de R$ 1,692 bilhão, não recebeu propostas. Ela é operada pela Petrobras e tem Shell e Petrogal como sócias.
A assinatura dos contratos com as empresas vencedoras está prevista para ocorrer até 4 de março de 2026.


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