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Mulher arrastada por carro já respira sem aparelhos, diz irmã
A irmã de Tainara Souza Santos, que foi atropelada e arrastada pelo ex-companheiro na Marginal Tietê, zona norte de São Paulo, no último sábado (29/11), compartilhou uma atualização sobre a saúde da mulher nas redes sociais. Conforme relatado pela parente, a vítima surpreendeu os médicos com sua reação após a redução da sedação.
De acordo com Tatiana, irmã de Tainara, ao diminuir a sedação, a mulher respondeu a um estímulo da mãe. A mãe pediu: “Se você estiver me escutando, aperte minha mão”, e a irmã respondeu ao toque. Atualmente, a vítima já consegue respirar sem o auxílio de aparelhos e seu estado é estável, embora continue entubada devido à gravidade do caso.
Em entrevista ao Metrópoles, familiares informaram que, na terça-feira (2/12), Tainara passou por dois procedimentos cirúrgicos: a colocação de pinos no quadril e uma colostomia, ambos com sucesso. Ainda não foi realizada a cirurgia do enxerto, nem há previsão para sua realização.
Tainara Souza Santos teve as duas pernas amputadas após ter sido arrastada por cerca de um quilômetro pela Marginal Tietê pelo ex-companheiro Douglas Alves da Silva.
Um amigo do suspeito, Douglas Alves da Silva, que foi preso por cometer o atropelamento e arraste, declarou à polícia que o casal havia terminado o relacionamento pouco antes do incidente, o que contraria a versão do agressor, que alegou não conhecer Tainara.
Kauan Silva Bezerra, testemunha que estava no carro usado por Douglas no momento do crime, contou que esteve com ele em um bar antes do ocorrido, onde encontraram Tainara conversando com outro homem, fato que teria provocado a raiva do agressor.
Câmeras de segurança registraram o momento em que Tainara foi atropelada e arrastada pelo veículo conduzido por Douglas. As imagens mostram que ela estava com um rapaz quando foi atingida pelo carro preto, configurando uma cena impactante.
Douglas afirmou ter sido vítima de violência policial durante sua prisão, conforme boletim de ocorrência, ao tentar tomar a arma de um agente e sofrer um tiro no braço. Ele foi atendido no Hospital Municipal Vila Alpina.
Por sua vez, a defesa do detido sustenta que ele não recebeu atendimento adequado, tendo sua ferida exposta ao risco de infecção, e que permaneceu sem medicação.
A Polícia Civil declarou que a abordagem foi conduzida conforme os procedimentos legais, respeitando todos os parâmetros exigidos.


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