Centro-Oeste
Militar do Exército morre em incêndio no quartel e era integrante da fanfarra
Uma jovem militar do Exército Brasileiro faleceu tragicamente em um incêndio ocorrido no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG), localizado no Setor Militar Urbano (SMU), na sexta-feira, 5 de dezembro. A Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, que atuava como cabo da Força, era uma talentosa musicista e participava da fanfarra do quartel.
Maria de Lourdes ingressou no Exército em junho deste ano e, durante seus seis meses de serviço, destacou-se pelo profissionalismo. Em comunicado divulgado nas redes sociais, o 1º RCG expressou profundo pesar pela perda da cabo, exaltando seu comprometimento e dedicação exemplar no serviço, especialmente em sua atuação na fanfarra.
“O 1º Regimento de Cavalaria de Guardas lamenta profundamente o falecimento da cabo Maria de Lourdes Freire Matos, cuja passagem pela instituição ficou marcada por zelo, profissionalismo e compromisso exemplar com suas funções”, declarou o batalhão, que também manifestou suas condolências à família, amigos e colegas de farda neste momento difícil.
Ocorrência do incêndio
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado às 16h06 para atender à situação. Ao chegar, os socorristas encontraram um edifício tomado pelo fogo e densa fumaça. As equipes rapidamente iniciaram o combate às chamas utilizando linhas de mangueira.
Havia grande quantidade de materiais inflamáveis no local, e as construções próximas foram resfriadas para evitar que o fogo se alastrasse. O incêndio foi contido com rapidez, mas, durante o esfriamento dos materiais queimados, os bombeiros encontraram o corpo carbonizado da militar.
A perícia do CBMDF e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) foram acionadas para investigar o caso. A origem do incêndio ainda não foi determinada, mas entre as hipóteses está a possibilidade de feminicídio. Um suspeito foi identificado e está sendo procurado para prestar esclarecimentos.
A reportagem tentou obter posicionamento do Exército Brasileiro, mas até a última atualização não houve resposta da instituição.


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