Lula ganharia de Tarcísio no segundo turno por cinco pontos

Se a eleição para o Palácio do Planalto fosse realizada hoje no segundo turno, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotaria o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) com uma vantagem de cinco pontos percentuais.

É o que revela a pesquisa mais recente do Datafolha, divulgada neste sábado (6/12). O levantamento aponta Lula com 47% das intenções de voto e Tarcísio com 42%. Votos em branco ou nulo somam 10%, enquanto 2% dos entrevistados não souberam responder.

A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O Datafolha ouviu 2.002 eleitores com mais de 16 anos em 113 municípios, entre terça (2/12) e quinta-feira (4/12).

Na pesquisa de julho, Lula liderava com 45% contra 41% de Tarcísio. Em junho, as intenções de voto do presidente e do governador estavam próximas, com o petista em 43% e o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) em 42%.

Este levantamento foi realizado antes do anúncio de que Flávio Bolsonaro (PL) foi escolhido pelo pai para disputar a eleição presidencial.

De acordo com o Datafolha, Flávio perderia para Lula por 15 pontos percentuais, com o atual presidente alcançando 51% das intenções contra 36% do senador.

O instituto também avaliou o desempenho de Lula contra outros candidatos como Eduardo Bolsonaro (PL), Michelle Bolsonaro (PL), e os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (PL), Ratinho Jr. (PSD), e Ronaldo Caiado (União), além de Jair Bolsonaro. Lula venceria todos eles neste momento.

Rejeição

A pesquisa também trouxe números sobre a rejeição dos candidatos. O governador Tarcísio tem 20% de rejeição, valor semelhante ao de outros governadores cotados para o pleito, como o mineiro Romeu Zema (Novo) e o paranaense Ratinho Jr. (PSD), ambos com 21%, e o goiano Ronaldo Caiado (União), com 18%.

A maior rejeição está com Jair Bolsonaro (PL), que está preso e é inelegível, com 45%. Em segundo lugar vem Lula, com 44%. O senador Flávio Bolsonaro (PL), indicado por seu pai para disputar o cargo, tem 38% de rejeição. Seu irmão, deputado Eduardo Bolsonaro (PL), aparece com 37%, e a madrasta Michelle Bolsonaro (PL) com 35%.