Centro-Oeste
Funcionária leva soco no rosto após discussão com coordenadora no Distrito Federal
Uma funcionária sofreu agressão física por parte de sua coordenadora durante o expediente, em um restaurante localizado em um shopping do Distrito Federal, no domingo (7/11).
O conflito teve início devido a um problema técnico no computador do caixa. Vilmara Pereira relatou que sua supervisora se aproximou, questionando por que ela não havia resolvido o problema, afirmando que já tinha ensinado a ação “dez vezes”.
Vilmara explicou que não era responsável pelo defeito no sistema do caixa, mas ainda assim foi repreendida de forma ríspida, sendo instruída a “calar a boca e respeitar” em voz alta e na frente dos clientes.
Após o atendimento, a gerente convidou Vilmara para uma conversa reservada. Na presença do gerente, Vilmara expôs que estava ocupada atendendo a fila de clientes e não conseguia resolver o problema técnico.
Mesmo após a explicação, a supervisora não aceitou e partiu para agressão física, desferindo um soco no rosto da funcionária, como registrado em vídeo.
Vilmara correu até um banheiro para acionar a Polícia Militar do Distrito Federal. Ambas foram conduzidas até a 1ª Delegacia de Polícia da Asa Sul. No local, a vítima revelou que já havia desentendimentos anteriores com a coordenadora, porém nunca tinha sido agredida até então.
A responsável pela agressão confessou o desacordo, confirmando que se desentendeu com Vilmara devido ao problema no caixa e que já havia explicado diversas vezes que o computador deveria ser reiniciado para funcionar corretamente.
Segundo a agressora, durante a discussão, buscava um pano atrás da vítima, momento em que Vilmara comentou que era a única tratada daquela forma porque a coordenadora temia uma outra funcionária. Em resposta, a coordenadora disse que “não tinha medo de ninguém”.
Ela pediu para que Vilmara moderasse a voz, pois os clientes estavam ouvindo. Agressora admitiu ter dado um tapa no rosto da funcionária, justificando o ato pelo estresse causado pela situação, e reconheceu que não deveria ter agido daquela maneira.


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