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Ônibus circulam sem letreiro e não param para passageiros após greve em São Paulo

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Após uma greve inesperada na terça-feira (9/12), ônibus do sistema de transporte coletivo de São Paulo deixaram de abrir as portas para os passageiros nos pontos e terminais da cidade. Vídeos mostraram os veículos circulando sem letreiros e com as luzes apagadas.

A paralisação ocorreu devido a um impasse no pagamento do 13º salário. O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotoristas) decidiu suspender as atividades após receber do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) uma comunicação de que o pagamento do benefício, previsto para 12 de dezembro, não seria realizado.

De acordo com o SPUrbanuss, as empresas do setor estão fazendo todo o possível para cumprir suas obrigações, incluindo o 13º salário, contudo solicitaram mais tempo para efetuar o pagamento, em conformidade com a legislação vigente.

A Prefeitura de São Paulo informou que os repasses às empresas estão em dia e que a responsabilidade pelo pagamento do 13º é das concessionárias. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) classificou a greve como uma atitude inaceitável e deixou claro que não aceitará pressões das empresas. Ele também ameaçou intervir e iniciar um processo de caducidade caso o pagamento não seja realizado.

O prefeito declarou: “Tomarei todas as medidas administrativas e judiciais para garantir que você, trabalhador, receba o seu 13º salário. Todos os pagamentos da Prefeitura de São Paulo às empresas de transporte coletivo estão em dia. Portanto, não há razão para o atraso no pagamento de salários, especialmente do 13º.”

Além disso, Ricardo Nunes fez um apelo aos funcionários do sistema: “Conto com vocês, trabalhadores, motoristas e cobradores, para que continuem prestando um serviço fundamental para o crescimento de São Paulo.”

O SindMotoristas alertou que a paralisação pode continuar na quarta-feira (10/12) se as empresas não assegurarem o pagamento do 13º salário e do vale-alimentação. Reafirmaram que os motoristas só retornarão ao trabalho quando houver um compromisso claro sobre o cumprimento dos direitos trabalhistas.

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