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Prefeitura de São Paulo aplica multas a empresas de ônibus que paralisaram na terça

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A Prefeitura de São Paulo notificou e autuou nesta quarta-feira (10/12) as 18 concessionárias de ônibus cujos funcionários paralisaram as atividades total ou parcialmente na tarde da terça-feira (9/12). A paralisação surpreendeu a população da capital paulista por não ter sido anunciada previamente.

Conforme informado pela Secretaria Municipal de Transporte (SMT), as empresas receberão multas da SPTrans no valor de 500 tarifas (R$ 2.500) por dia para cada veículo que deixou de operar. Além disso, cada concessionária será autuada em mais 1.500 tarifas (R$ 7.500) por dia, pelo descumprimento dos deveres contratuais, referentes ao lote ou contrato que cada uma administra.

As penalidades são motivadas pelo não pagamento de salários ou encargos sociais que resultaram na paralisação dos funcionários, além da falha em comunicar a Prefeitura/SMT sobre a ocorrência não habitual que causou a suspensão dos serviços contratados.

A greve que afetou 18 das 32 empresas do sistema de ônibus de São Paulo foi encerrada após uma reunião de emergência convocada pelo prefeito Ricardo Nunes. Na reunião realizada no gabinete do prefeito, as empresas se comprometeram a pagar o 13º salário dos motoristas e cobradores, que estava em atraso e foi a justificativa da paralisação, até o dia 12 de dezembro.

Ricardo Nunes classificou o dia da greve como “muito difícil e triste para a população” e ressaltou que a Prefeitura não aceitará novas quebras de compromisso. Segundo ele, “a empresa que não efetuar o pagamento do 13º salário até o dia 12 será notificada em 13 para o início imediato do processo de caducidade e retirada do sistema”. O prefeito também afirmou que a Prefeitura não atrasou os repasses às concessionárias e que a remuneração é feita rigorosamente conforme o contrato.

Após o fim da greve, passageiros se mostraram aliviados. Muitos relataram dificuldades e transtornos causados pela paralisação. A cuidadora Vilma Cosme Bezerra, 44 anos, agradeceu pelo retorno ao funcionamento normal, pois estava preocupada com os impactos da paralisação.

Vanuza Eduardo de Souza, 54 anos, sofreu um grande transtorno pois precisou utilizar trens e metrôs lotados e caminhar longas distâncias devido à falta de ônibus. Já o pedreiro Valter de Lima enfrentou uma caminhada de três horas na chuva para voltar para casa, algo que normalmente leva 45 minutos.

A doméstica Glaudeci de Jesus, 55 anos, contou que no Terminal João Dias não havia ônibus na hora de embarcar e que seu retorno para casa foi extremamente demorado, saindo do trabalho às 17h e chegando em casa quase às 21h.

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