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Aneel solicita explicações à Enel por queda de energia em milhões de residências em São Paulo

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Aneel, a Agência Nacional de Energia Elétrica, enviou um ofício à Enel requisitando esclarecimentos sobre a falha de energia que afetou mais de 2 milhões de residências em São Paulo na manhã de quarta-feira (10/12).

No mesmo dia, um ciclone extratropical causou ventos com rajadas superiores a 94 km/h na capital paulista e região metropolitana. Conforme informações da Defesa Civil, até as 14h houve mais de 514 registros de quedas de árvores em todo o estado.

No documento, Aneel destaca que a Defesa Civil já havia antecipado a previsão do ciclone para o dia anterior (9/12), indicando o risco de ventos fortes e queda de árvores que poderiam provocar interrupções no fornecimento de energia elétrica.

A Aneel ressaltou que, como previsto, a área sob concessão da Enel foi impactada pelo ciclone, deixando às 15h mais de 2 milhões de consumidores sem eletricidade, equivalente a quase 32% da área atendida.

A agência também lembrou que episódios semelhantes já ocorreram anteriormente, citando novembro de 2023, quando 2,1 milhões de unidades ficaram sem luz, e outubro de 2024, com 2,4 milhões de consumidores afetados.

No ofício, a Aneel solicitou à Enel um relatório detalhado sobre o evento climático, incluindo aspectos técnicos e imagens ilustrativas, além de informações sobre a aplicação do plano de contingência, conhecimento da magnitude do fenômeno e a resposta ao atendimento das demandas dos consumidores.

Além disso, a agência exige comprovação de que a Enel São Paulo possui estrutura adequada para responder rápida e eficazmente a eventos climáticos de grande impacto, ressaltando que esta é ao menos a terceira ocorrência significativa nesse sentido.

O prazo para envio dos esclarecimentos é de cinco dias. O documento finaliza afirmando que a repetição de falhas graves no serviço resultará em medidas regulatórias e punitivas conforme previsto em contrato.

A Enel declarou, por meio de nota, que 1.300 equipes estão trabalhando para restaurar o fornecimento, mas ainda não há previsão definitiva para a normalização completa.

No comunicado oficial, a distribuidora explica que o ciclone extratropical trouxe ventos fortes desde as primeiras horas do dia, que provocaram a queda de galhos e árvores sobre a rede elétrica e, consequentemente, interrupções no serviço.

Segundo a Defesa Civil, a velocidade dos ventos chegou a 98 km/h em São Paulo, além dos 514 chamados registrados pelo Corpo de Bombeiros para queda de árvores.

Às 18h do mesmo dia, mais de 2,2 milhões de clientes ainda enfrentavam falta de energia.

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