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Lula afirma que Trump usa a lei do mais forte e rejeita guerra

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre uma recente conversa que teve com o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na qual destacou que as palavras têm mais força do que as armas e que o Brasil deseja a paz na América Latina, não um conflito.

Durante um evento em Belo Horizonte, parte da Caravana Federativa — iniciativa em que o presidente e seus ministros dialogam com prefeitos regionais para ouvir demandas — Lula mencionou essa ligação, sem citar diretamente a Venezuela ou seu líder, Nicolás Maduro. Trump tem pressionado o governo chavista a renunciar.

“O presidente Trump quer que o país mais forte decida o que os outros devem fazer, sempre vale a lei do mais forte. Ontem, quando conversava com ele, ele falou bastante comigo. Eu disse para o Trump que não queremos guerra na América Latina, que esta deve ser uma região de paz.”

Lula relatou que o presidente americano teria dito: “Eu tenho mais armas, mais navios, mais bombas.”

O presidente brasileiro respondeu: “Acredito muito mais no poder da palavra do que na força das armas. Vamos usar o diálogo como ferramenta para convencer e persuadir a fazer o que é certo. A palavra é nossa maior arma para resolver conflitos.”

Lula deixou claro que deseja evitar qualquer confronto com os Estados Unidos, mas criticou a abordagem unilateral de Trump, que prejudica o multilateralismo — sistema que ajudou a manter a paz mundial desde a Segunda Guerra Mundial.

“Estamos vivendo um momento crucial. A democracia mundial enfrenta crises, falta liderança global e sofre com a fragmentação e ataques ao multilateralismo por escolhas unilaterais.”

Numa parte do discurso, o presidente falou sobre a importância da coragem para criticar decisões do governo americano e que o respeito mútuo é fundamental para as relações entre os países.

“Para ser respeitado, é preciso se respeitar. Aprendi isso com minha mãe, que não sabia ler, mas sabia ensinar respeito. Quero manter uma boa relação com os Estados Unidos, um país muito rico e poderoso, tecnologicamente e militarmente. Nosso desejo é evitar conflito.”

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