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Tarcísio acredita que Flávio Bolsonaro não vai desistir da presidência
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, declarou nesta quinta-feira (11) que não acredita que o senador Flávio Bolsonaro vá desistir de sua candidatura à Presidência, mesmo após a aprovação do PL da Dosimetria. A fala ocorreu durante o seminário “São Paulo e Brasil: Governo e Política”, no Rio de Janeiro.
Segundo Tarcísio, a aprovação do PL é um avanço importante para buscar a pacificação, possibilitando a revisão de penas e ajudando muitas pessoas humildes que já cumpriram suas penalidades, permitindo que elas se reintegrem às suas famílias.
Quando questionado sobre a possível desistência de Flávio Bolsonaro, Tarcísio afirmou que acredita que isso não ocorrerá. Sobre sua própria candidatura à reeleição em São Paulo, ele disse estar concentrado nos projetos estaduais.
Recentemente, Flávio Bolsonaro admitiu que pode abandonar a disputa presidencial, mas ressaltou que essa decisão teria um custo, que envolveria negociações relacionadas a uma anistia para seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre pena por tentativa de golpe de Estado.
Tarcísio comentou que a aprovação da redução das penas para condenados pelo golpe, incluindo Jair Bolsonaro, era o avanço politicamente possível no momento e defendeu o progresso dessa pauta no Senado.
Ele ressaltou a necessidade de buscar caminhos para pacificação e justiça, dando passos possíveis para avançar no tema.
A revisão das penas foi aprovada na Câmara dos Deputados na última terça-feira, coincidindo com o lançamento da candidatura presidencial de Flávio Bolsonaro. Apesar de aliviar o tempo do regime fechado do ex-presidente, os bolsonaristas preferem uma anistia completa.
Tarcísio já havia defendido publicamente um pedido de anistia e criticado a dosimetria das penas como alternativa, afirmando que não é justo reduzir penas em casos de pessoas presas por crimes que não cometem.
Nos bastidores, a pauta é tratada com pragmatismo, considerando a dificuldade em aprovar a anistia e o receio de confronto com o Supremo Tribunal Federal, que já sinalizou inconstitucionalidade desse modelo.

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