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Toma lá-da-cá… Lixo se acumula em ruas e hospitais
Ruas de várias regiões do Distrito Federal amanheceram com lixo acumulado nesta quinta-feira (25). Na avenida Castanheiras, em Águas Claras, sacos estavam amontoados nesta manhã ao lado de um condomínio residencial.
Garis de duas empresas que fazem a coleta de lixo do DF, Sustentare e Valor Ambiental,paralisaram as atividades na terça-feira (23) por atraso no pagamento da segunda parcela do 13º salário, que deveria ter sido repassada até o dia 20 de dezembro. A greve durou apenas um dia mas, segundo o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), para cada dia de paralisação são necessários para que a coleta seja normalizada.
Os hospitais também estão com lixo acumulado, dentro e fora das unidades. Desta vez, por causa da paralisação de metade dos funcionários terceirizados da empresa Ipanema, que presta serviços de limpeza nas instituições de saúde. Eles dizem que estão sem receber por falta de repasse de recursos do GDF.
A greve completou seis dias nesta quinta. Em nota, a Secretaria de Saúde do DF informou que já fez a transferência de dinheiro à empresa. No entanto, a empresa ainda não tinha repassado o pagamento aos funcionários. Não foi possível o contato com a empresa.
O marido da professora Rosenilda Pimentel está internado há 15 dias no Hospital Regional de Ceilândia. Devido à sujeira, Rosenilda acabou comprando os próprios materiais de limpeza para fazer uma faxina no quarto.
“Meu esposo mesmo fez a cirurgia e fica exposto a uma sujeira dessa? […] Eles davam colchão para a gente e queriam que colocássemos o colchão no chão, ali mesmo, para dormir. Mas não tinha condições de ficar respirando aquela sujeira ali.”
No Hospital Regional da Asa Norte (Hran), os contêineres estavam cheios nesta quinta (25), sacos de lixo ficaram amontoados ao lado de uma ambulância do Samu. No Hospital Materno Infantil (Hmib), na Asa Sul, sacos estavam enfilerados nos corredores. A situação também se repetiu, nesta quarta, no Hospital Regional de Samambaia e no de Taguatinga.
Na segunda-feira (22), servidores terceirizados do DF fecharam o Eixo Monumental, na altura do Palácio do Buriti, para protestar contra o atraso no pagamento da última parcela do 13º, do salário de novembro e do vale-alimentação. A previsão era de que os repasses acontecessem até o dia 20 de dezembro. Junto com os concursados, a categoria já havia feito paralisações e bloqueios no início do mês por não receberem os salários.
“É um mês de luta. Nós sem pagamento, sem ticket, sem nada. Tô com minha casa atrasada, telefone já não tenho mais, a água tô pra ficar sem, eu tenho 60 anos…e estou nessa batalha”, afirmou a auxiliar de serviços gerais do Hospital de Ceilândia, Maria das Neves.
Fonte: G1
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