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Autoridades comemoram fim da Lei Magnitsky contra Moraes
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (12) a retirada dos nomes do ministro Alexandre de Moraes e de sua esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes, das sanções da Lei Magnitsky, o que motivou celebrações e elogios de alguns políticos e autoridades brasileiras.
A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffman, publicou em suas redes sociais que a retirada da sanção representa uma vitória para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um revés para a família de Jair Bolsonaro.
“A suspensão das sanções dos EUA contra o ministro Alexandre de Moraes é uma conquista significativa para o Brasil e para o presidente Lula. Foi Lula quem colocou essa revogação em pauta diante de Donald Trump, em um diálogo firme e soberano. Isso representa uma derrota para a família de Jair Bolsonaro, traidores que conspiraram contra o Brasil e contra a Justiça.”
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), compartilhou nas redes sociais um vídeo comemorando a decisão.
“O governo Trump removeu Alexandre de Moraes da lista da Lei Magnitsky. Vitória para a democracia, soberania e a diplomacia do governo do presidente Lula. Um dia marcante”, declarou.
A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS) afirmou que já era hora de corrigir essa imposição de caráter imperialista sobre um ministro brasileiro. “Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo devem estar muito abalados neste momento”, comentou.
A deputada federal Erika Hilton (PSOL) ressaltou que a lei era uma das poucas esperanças da família Bolsonaro. “Era uma das poucas expectativas de que Eduardo algum dia se reconciliaria com o pai”, publicou.
As sanções impostas pela Lei Magnitsky foram aplicadas ao ministro Alexandre de Moraes pelo governo de Donald Trump no final de julho. Em setembro, o nome da esposa, Viviane, também foi incluído na lista.
Críticas
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SO), que participou da negociação das sanções contra o Brasil com o governo dos Estados Unidos, junto com o jornalista Paulo Figueiredo, expressou sua desaprovação à decisão americana. Em um comunicado divulgado em português e inglês, eles manifestaram tristeza com a notícia.
“Recebemos com tristeza o comunicado recente do governo dos Estados Unidos. Agradecemos o apoio que o presidente Trump demonstrou durante esse processo e a atenção dedicada à grave crise de liberdade enfrentada pelo Brasil.”

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