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chinês que registrou supostos campos para uigures pode ser expulso dos eua

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Um homem chinês que registrou em vídeo locais onde supostamente ocorrem violações dos direitos humanos contra os uigures está enfrentando a possibilidade de ser deportado dos Estados Unidos e enviado de volta para a China, segundo informações de seu advogado e de sua mãe.

Guan Heng, 38 anos, teve uma audiência na segunda-feira (15) em Nova York, conforme declarou sua mãe em entrevista.

Guan foi preso em agosto pelo Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE) dos EUA.

A mãe de Guan, Luo Youn, expressou preocupação com o futuro do filho, temendo consequências graves caso ele seja forçado a retornar à China.

O advogado de Guan, Chen Chuangchuang, informou que a próxima audiência está marcada para janeiro. Ele revelou que Guan foi detido por entrada irregular no país, apesar de ter solicitado asilo.

É possível que um juiz decida que Guan seja enviado para Uganda para requerer asilo, já que este país africano aceitou acolher pessoas deportadas dos EUA. No entanto, o advogado garante que irá contestar essa medida, alegando que há risco significativo de Guan ser enviado de volta à China a partir de Uganda.

No final de 2021, Guan divulgou um vídeo de 20 minutos mostrando sua viagem pela região noroeste de Xinjiang, na China, onde visitou locais suspeitos de abrigar centros de detenção para os uigures e outras minorias muçulmanas, conforme investigação do BuzzFeed.

Organizações de direitos humanos afirmam que a China iniciou uma repressão sistemática contra os uigures em 2017, o que Pequim nega firmemente.

Guan fugiu da China após gravar os vídeos e entrou nos Estados Unidos após passagem pela América do Sul.

Atualmente, defensores de Guan afirmam que ele está detido em um centro no condado de Broome, no norte do estado de Nova York.

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