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Toffoli define prazo de 30 dias para PF escutar investigados no caso Banco Master

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Ministro Dias Toffoli do Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou o início imediato de ações preparatórias no inquérito que investiga irregularidades envolvendo o Banco Master.

Foi estabelecido um prazo de 30 dias para que a Polícia Federal entreviste os investigados, além de solicitar documentos e ouvir representantes do Banco Central sobre as atividades da instituição e possíveis conexões com outras empresas do setor.

O delegado responsável poderá requisitar informações de órgãos públicos e empresas, bem como solicitar autorizações específicas para a quebra de sigilos telefônico, telemático, fiscal ou de correspondência, caso justificado. As entrevistas poderão ocorrer por videoconferência ou presencialmente no STF, com registro em áudio e supervisão de magistrados auxiliares do gabinete do ministro.

Também foi determinado que o Procurador-Geral da República designe um subprocurador para acompanhar as diligências, além de comunicar oficialmente a decisão ao diretor-geral da Polícia Federal.

O caso Banco Master ganhou destaque após a Operação Compliance Zero, que investiga um possível esquema de emissão e comercialização de títulos de crédito falsos, chamados “podres”. Esses títulos teriam sido vendidos a outras instituições financeiras, como o Banco de Brasília (BRB).

O inquérito chegou ao STF após documentos apreendidos mencionarem um deputado federal, o que tornou a Corte competente em razão do foro privilegiado. As investigações ficaram suspensas temporariamente até que o ministro Dias Toffoli assumisse a relatoria e ordenasse novas diligências.

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