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Deputadas se envolvem em briga no Congresso da Cidade do México
Deputadas no Congresso da Cidade do México se envolveram em uma briga nesta segunda-feira (15) na principal tribuna do parlamento, utilizando socos, empurrões e puxões de cabelo durante uma sessão transmitida ao vivo pelo canal oficial da instituição.
O conflito teve início quando deputadas do Partido Ação Nacional (PAN, alinhado à direita) ocuparam a tribuna como forma de protesto contra o alegado descumprimento de acordos por parte do partido governista Morena (aliança de esquerda), que detém a maioria no congresso local.
Os acordos referiam-se a uma reforma no órgão local responsável pela transparência, conforme noticiado pela imprensa. As imagens exibem pelo menos cinco deputadas de ambos os partidos discutindo de maneira acalorada, trocando cotoveladas, tapas e puxões de cabelo, enquanto parlamentares do Morena tentavam retirar as opositoras do PAN da tribuna, que se recusavam a sair.
Andrés Atayde, coordenador dos deputados do PAN, declarou em entrevista coletiva, após o incidente: “Ocupamos a tribuna de maneira pacífica, sem agredir ninguém, porém a resposta do grupo parlamentar majoritário e seus aliados foi tentar retomar a mesa diretora usando violência.”
Durante a confusão, outros deputados tentaram separar as deputadas e acalmar os ânimos, enquanto alguns presentes apenas observavam ou gravavam o episódio com seus celulares, entre risadas e surpresa.
Daniela Álvarez, deputada do PAN que participou da briga e recusou-se a deixar a tribuna, comentou: “Isso não é apenas vulgar ou agressivo, mas lamentável que esse seja o grupo majoritário que governa atualmente esta cidade.”
Após a confusão, os parlamentares do PAN deixaram o plenário, permitindo que a maioria do Morena prosseguisse com o debate sem a presença da oposição, conforme divulgado nas redes sociais do Congresso.
Paulo García, porta-voz parlamentar do Morena, afirmou em entrevista à emissora Milenio: “Nos preocupa profundamente a maneira como a oposição, sistematicamente, recorre à violência por falta de argumentos e incapacidade para sustentar o debate.”

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