Queda na produção de aço bruto até novembro de 2025, diz Instituto Aço Brasil

A produção de aço bruto no Brasil chegou a 30,788 milhões de toneladas no período de janeiro a novembro de 2025, representando uma redução de 1,5% em comparação com o mesmo período de 2024, conforme dados do Instituto Aço Brasil.

As vendas internas tiveram uma ligeira diminuição de 0,6%, totalizando 19,612 milhões de toneladas. Em contraste, as exportações aumentaram 10,6%, alcançando 9,771 milhões de toneladas no acumulado do ano. Também houve um aumento nas importações, que subiram 6,9%, chegando a 6,017 milhões de toneladas, impulsionadas principalmente pelas compras de laminados, que cresceram 20,2%, totalizando 5,381 milhões de toneladas.

O consumo aparente apresentou um crescimento de 2,5%, atingindo 24,859 milhões de toneladas, comparado ao ano anterior.

Previsões para o Futuro

O Instituto Aço Brasil estima que a produção de aço bruto deve diminuir 2,2% em 2026 em relação a 2025, alcançando 32,4 milhões de toneladas. Para 2025, a expectativa é de uma queda semelhante de 2,2% em comparação a 2024, o que indica uma revisão para baixo em relação à previsão anterior de recuo de 0,8%.

Para as vendas internas, a projeção aponta para um declínio de 1,7% em 2026 e uma queda de 0,5% em 2025 frente a 2024, revisando para baixo a estimativa prévia de 0,6% de redução.

Quanto às exportações, a previsão para 2026 indica uma leve queda de 0,6%; já para o final de 2025, a expectativa de crescimento foi ajustada para 6,9%, acima da projeção anterior de 1%.

As importações totais são projetadas para crescer 3,9% no próximo ano, desacelerando em relação à alta de 7,5% prevista para 2025, e inferior à estimativa inicial de crescimento de 19,1% para este ano. O aumento nas importações de laminados deve continuar, com um crescimento esperado de 10% em 2026 e 20,5% em 2025, revisado para baixo em relação à previsão anterior que era de 32,2%.

Para o consumo aparente, o Instituto espera um aumento de 1% em 2026 e de 2,4% em 2025, também reduzindo a previsão anterior de crescimento de 5% para este ano.