Trump amplia proibição de entrada nos EUA para cinco novos países

O governo do Donald Trump anunciou nesta terça-feira, 16, uma ampliação das restrições para a entrada de estrangeiros nos Estados Unidos.

Além dos países já anteriormente listados, cinco novas nações tiveram a entrada de seus cidadãos proibida, e a circulação de pessoas com documentos emitidos pela Autoridade Palestina foi completamente limitada.

Os países adicionados à proibição são:

• Burkina Faso
• Mali
• Níger
• Sudão do Sul
• Síria

Essa medida integra um esforço contínuo do governo para endurecer os critérios de admissão de visitantes e imigrantes nos EUA.

A decisão ocorre após a prisão de um indivíduo do Afeganistão, suspeito de um tiroteio contra membros da Guarda Nacional próximo à Casa Branca durante o fim de semana do Dia de Ação de Graças. O acusado se declarou inocente das acusações relacionadas.

Em junho, Trump havia informado a proibição para cidadãos de 12 países, além de restrições severas para visitantes de outros sete países. Essa política remete ao seu primeiro mandato presidencial.

Na lista previamente anunciada estavam países como Afeganistão, Irã, Líbia, entre outros.

Além disso, quinze nações enfrentavam restrições parciais de entrada.

A administração enfatizou que muitos dos países com restrições apresentam problemas como corrupção, documentos falsificados ou pouco confiáveis, antecedentes criminais e dificuldades na cooperação com autoridades americanas para processos migratórios.

O governo ainda destacou que algumas dessas nações possuem altos índices de permanência irregular de visitantes nos EUA, recusa em aceitar repatriações e instabilidade política, o que dificulta a avaliação de riscos para segurança nacional.

Segundo o documento oficial da Casa Branca, as restrições são necessárias para impedir a entrada de pessoas cuja avaliação de risco é insuficiente, para garantir a cooperação com governos estrangeiros, garantir o cumprimento das leis migratórias e alcançar objetivos importantes de política externa e segurança, além de ações contra o terrorismo.