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Trio vira réu por plano de bomba no Aeroporto de Brasília

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade tornar réus os três indivíduos acusados de arquitetar uma tentativa de ataque com explosivo no Aeroporto de Brasília, acontecida na véspera do Natal de 2022.

Os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia seguiram o voto do relator do caso, Alexandre de Moraes, acatando a acusação feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Os réus, o empresário George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e o jornalista e blogueiro Wellington Macedo de Souza, já haviam sido condenados no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

Partes do processo relacionadas a crimes como associação criminosa armada, tentativa de derrubada violenta do Estado Democrático de Direito e atentado à segurança do transporte aéreo foram encaminhadas ao STF.

O julgamento ocorre virtualmente e a decisão final será oficializada após o término da votação na sexta-feira, 19 de dezembro, às 23h59. Após isso, o trio enfrentará ação penal pela tentativa de atentado.

Atuação dos acusados

Segundo a denúncia, Wellington conduziu o veículo usado para transportar o explosivo ao aeroporto. Alan Diego admitiu ter colocado o artefato em um caminhão estacionado no local.

George Washington teria comprado R$ 60 mil em armas e explosivos e pesquisado sobre o manuseio desses explosivos na internet antes do ataque, evidenciando seu envolvimento no planejamento.

Em seu voto, o ministro Alexandre de Moraes destacou que são inconstitucionais atitudes que busquem eliminar a crítica, fundamental para o regime democrático, ou que pretendam destruí-lo.

Contexto do caso

Na véspera do Natal de 2022, as forças de segurança do Distrito Federal agiram para desarmar um explosivo encontrado acoplado a um caminhão-tanque no Aeroporto de Brasília. O artefato não explodiu devido a um erro técnico.

O empresário George Washington Oliveira Sousa foi preso no mesmo dia como principal suspeito, com os outros dois envolvidos também identificados posteriormente.

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