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Inusitados! Reveja objetos impressos em 3D que surpreenderam em 2014

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O ano de 2014 foi de muito sucesso para quem resolveu explorar os limites da tecnologia de impressão 3D. Tivemos desde projetos que adaptaram impressoras tridimensionais para a realização de tatuagens a diversas criações de objetos, com materiais curiosos e até comestíveis. Dê uma olhada em nossa lista de 10 coisas inusitadas, feitas com impressoras 3D, nesse ano:

A empresa brasileira Avatoys apresentou uma novidade bem bacana: um sistema que, usando uma impressora 3D, pode criar bonecos seus a partir de suas fotos. A técnica funciona a partir de imagens capturadas em 360º dos interessados. O sistema consegue criar bonecos de 10, 12 e 14 cm num ritmo de produção de 30 a 35 unidades a cada três horas. A empresa abriu um quiosque no Shopping Morumbi, em São Paulo. Os preços são de R$ 150, R$ 200 e R$ 250 (para as versões de 10, 12 e 14cm respectivamente).

Banana na impressora

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O site 3DCooks é especializado na criação de receitas e processos de impressão que usam alimentos. Uma das criações mais interessantes deste ano foi a utilização de uma pasta, feita de banana e alguns ingredientes, para imprimir objetos. Outro ponto interessante dessa iniciativa é que o processo de impressão com comida depende do uso de uma cabeça de impressão específica. No 3DCooks, você pode baixar os arquivos digitais para essa peça e fabricá-la em casa, adaptando-a à sua impressora 3D, para sair por aí inovando nas suas receitas.

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Um arquiteto norte-americano usou uma impressora 3D para criar um castelo de verdade. Com as dimensões de uma casa de crianças, a versão criada a partir de arquivos digitais do que seria uma construção medieval europeia chamou muita atenção na internet. Usando a RepRap, uma impressora muito difundida entre entusiastas dessa tecnologia, é possível imprimir formas sólidas em concreto. A próxima iniciativa do criador do castelo é fazer uma casa inteira, em tamanho real, com o uso da impressora!

Sorvete impresso

Impressora sorveteira for criada num projeto de graduação do MIT (Foto:Reprodução/Pond5)

Alunos do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, na sigla em inglês), modificaram uma impressora 3D para que ela fosse capaz de fazer sorvete. O processo deu certo, mas para que a sobremesa não virasse uma papa derretida, todo o conjunto precisou ser montado dentro de um freezer. Outra melhoria que os alunos fizeram foi a aplicação de nitrogênio líquido no sistema, para garantir que as formas não se desmontassem assim que saíssem da máquina.

Mapas em 3D

Mapa impresso em 3D tem objetivo de ajudar deficientes visuais (foto: Reprodução/Asahi Shimbun)

Um projeto bacana do governo japonês pretende criar mapas impressos em 3D. Pode parecer estranho, já que as impressoras 2D já são perfeitamente capazes de fazer ótimos mapas, não é? Na verdade, o que os japoneses pretendem é que as impressoras 3D criem mapas para pessoas com deficiência visual de vários tipos e intensidades. A ideia é que isso facilite a vida de quem depende de orientações de estranhos para chegar aos seus destinos. Todos os mapas criados são oferecidos gratuitamente na internet para que os interessados façam download e imprimam o que precisarem.

A impressora tatuadora

Com a agulha, a impressora passa a fazer tatuagens (Foto: Reprodução/Instructables)

Um estúdio de design da França se envolveu num ambicioso projeto: transformar uma impressora 3D comum numa máquina de fazer tatuagens. Eles criaram o primeiro protótipo, adaptando a cabeça de impressão do aparelho, que já é capaz de esboçar, com perfeição, algumas formas. A impressora consegue realizar as imagens a um ritmo acelerado de 150 perfurações por segundo na pele dos corajosos interessados.

Órgãos e próteses

Homem tem crânio reconstruído por malha de metal criada por impressora 3D (Foto: Reprodução/China Daily)

Uma grande expectativa existente sobre a difusão e o avanço da tecnologia 3D é capacidade de se imprimir próteses e órgãos sob medida. Em 2014, testemunhamos progressos bastante importantes nesse ramo. No começo do ano, na Holanda, uma mulher teve parte do crânio substituída por uma versão feita em uma impressora. Outro projeto envolveu a criação de um coração de bebê, em tamanho real, para que cirurgiões se inteirassem das condições que enfrentariam em uma cirurgia delicada.

Impresso e em alta velocidade

Carro impresso passou por um test drive nas ruas de Nova York (Foto: Reprodução/Mashable)

Imprimir coisas pequenas já não é mais impressionante. Mas criar o chassi de um carro, em apenas 44 horas, e fazê-lo andar a uma velocidade de 65 km/h é algo que chama muito a atenção. O Strati teve seu chassis feito em uma impressora 3D e provou que a tecnologia já amadureceu o suficiente para revolucionar a forma como criamos bens de consumo.

Imprimindo música

O site 3DPrint apresentou a história de um fã de Star Wars que fez sua Makerbot Replicator tocar a famosa Marcha Imperial, além de temas de Super Mario Bros. As capacidades musicais da impressora são bem convincentes, se você dar um desconto pelo fato de que o som produzido é formado por um conjunto de ruídos. O 3DPrint explica que toda impressora 3D pode tocar música. O que é preciso fazer é traduzir o arquivo sonoro para a linguagem de operação do dispositivo. Evidentemente, quanto mais complexa a música, mais distorcida e pobre será a “impressão”. Razoavelmente simples, o tema de Darth Vader acaba sendo ideal para ser impresso.

Imprimindo no espaço

Em novembro, Nasa conseguiu imprimir o primeiro objeto no espaço (Foto: Divulgação/Nasa)
A Nasa conseguiu levar uma impressora 3D e usá-la na Estação Espacial Internacional. Você pode achar que é simples, o mais difícil é levar a impressora lá. Na verdade, qualquer coisa feita em microgravidade é bastante complexa. O primeiro objeto feito no espaço foi um painel para o extrusor da máquina (peça que expele o material de impressão, também chamada de cabeça de impressão). Ao longo de 2015, novos testes serão realizados e a ideia é que a tecnologia seja aplicada no cotidiano dos astronautas, favorecendo expedições ainda mais longas na estação.
Fonte: Techtudo

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