Economia
Como organizar os estudos para concursos em 2026?
Para muitos que estudam para concursos, o final do ano serve como um momento importante para refletir sobre a preparação. É a oportunidade ideal para ajustar objetivos, revisar erros, reforçar os acertos e, principalmente, planejar o estudo para o ano seguinte. Organizar o cronograma antes do início de janeiro ajuda o estudante a otimizar o tempo e iniciar os estudos com maior foco.
O professor Vitor Hugo, especialista em preparação para concursos, destaca que certos erros acabam se repetindo entre os candidatos ao longo dos anos, e para conquistar a aprovação, é necessário romper com esses hábitos.
Entre os principais erros estão a falta de regularidade no estudo, a dispersão causada pelo uso de muitos materiais diferentes, o baixo número de exercícios e simulados feitos, e a ausência de um plano eficiente de revisões.
Com conhecimento dos erros, o próximo passo é definir uma estratégia de estudo realista, considerando os concursos de interesse, os materiais que serão utilizados, e confeccionando um cronograma com simulados e divisão das disciplinas.
Júlio Raizer, professor e mentor para concursos públicos, orienta que a rotina do candidato, muitas vezes movimentada com trabalho e tarefas diárias, deve ser levada em conta na escolha dos cursos e métodos de estudo.
“Não é necessário se tornar um expert em informática, mas focar em aprender o suficiente para passar na prova”, afirma Júlio, valorizando métodos de ensino mais objetivos e diretos.
Tendências nas provas
É importante que o concurseiro acompanhe as tendências das principais bancas examinadoras do país e reflita sobre elas durante o preparo.
Vitor Hugo explica que as provas têm passado por mudanças recentes, com questões que demandam maior contextualização e interdisciplinaridade, valorizando a leitura crítica e análise, além de uma cobrança mais aprofundada em língua portuguesa, com foco em interpretação, funções da linguagem, gêneros textuais e análise sintática.
Além disso, Júlio Raizer destaca o crescimento da inclusão de redações como fase classificatória, bem como a priorização de temas como direitos humanos e atualidades nos editais.
Aumento no grau de exigência
Para 2026, estima-se que os concursos terão um grau maior de dificuldade.
Segundo Vitor Hugo, as bancas têm valorizado não só a capacidade de memorização, mas também o entendimento aprofundado, interpretação de textos, resolução de problemas e aplicação prática do conteúdo. Outro fator é o aumento da concorrência, o que eleva o nível geral das provas.
Para acompanhar essas mudanças, é fundamental que os candidatos mantenham um planejamento rigoroso, com um cronograma anual de estudos flexível o bastante para ser ajustado conforme os editais específicos.
Vitor Hugo recomenda: “Programar os estudos para 2026 exige visão a médio prazo e disciplina. É aconselhável estabelecer ciclos semanais que alternem as disciplinas, mesclando teoria, prática, revisões e realizando simulados regularmente para avaliar o progresso, ajustar o ritmo e identificar pontos a melhorar”.


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