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Bolsonaro terá cirurgia marcada para dia 24, diz defesa

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A equipe jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a internação dele no dia 24 para realizar uma cirurgia de remoção de uma hérnia inguinal bilateral. O procedimento foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes na última sexta-feira, após uma perícia da Polícia Federal indicar a necessidade do tratamento.

A perícia recomendou que a cirurgia fosse feita o quanto antes, porém em caráter eletivo, sem urgência. Por esse motivo, o ministro Moraes pediu que os advogados sugiram uma data para a realização do procedimento.

Os peritos detectaram que Bolsonaro sofreu uma lesão em um nervo do tronco por causa de uma cirurgia anterior, o que tem causado soluços frequentes. Essa parte lesionada precisa ser reparada para evitar as crises.

A hérnia inguinal ocorre quando uma parte do intestino ou do tecido abdominal projeta-se por uma fraqueza na parede muscular da virilha, criando um inchaço visível.

Condições de tratamento

Para o ministro Moraes, Bolsonaro está em boas condições para receber cuidados de saúde na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão determinada pelo STF por tentativa de golpe de Estado.

Segundo Moraes, o ex-presidente está custodiado em local próximo a um hospital particular que oferece atendimento emergencial, até mais perto do que sua própria residência, garantindo atendimento rápido em caso de necessidade.

O ministro também ressaltou que Bolsonaro descumpriu várias vezes as medidas cautelares que estavam em vigor desde agosto, quando estava em prisão domiciliar, e que sua conduta levou à decretação da prisão preventiva no mês passado.

Entre esses atos, destaca-se a tentativa de violar a tornozeleira eletrônica, admitida pelo próprio ex-presidente.

Moraes afirmou: “O laudo pericial mostra que Jair Messias Bolsonaro tentou danificar a tornozeleira com solda, causando danos consideráveis ao equipamento e evidenciando uma tentativa de fuga.”

Além disso, o ministro apontou que a violação da tornozeleira ocorreu quando Bolsonaro estava sozinho em seu quarto, logo após manipular um ferro de soldar, demonstrando que não havia necessidade de supervisão constante.

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